| Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Uma minoria de imbecis selvagens foi ao estádio de futebol em Joinville em Santa Catarina, com desculpa de assistir a uma partida de futebol entre o Vasco e o Atlético Paranaense e protagonizaram um combate vergonhoso jamais ocorrido em uma praça de esportes.
Digo uma minoria porque há muita gente tanto torcedores do Atlético como do Vasco, que vão realmente aos estádios para aplaudir as grandes jogadas, vibrar com um gol do seu time ou ver um atleta que faça malabarismo com a bola.
Lembro-me que quando pequenos, levava meus filhos ao Verdão nas tardes de domingo ou nas noites de quarta. Era um passeio familiar. Lá encontrava meus amigos, podíamos comer uma pipoca e tomar uma cerveja.
Hoje se for ao estádio você vai tomar uma bala 38 no peito ou levar na cara estilhaço de granada.
Malucos, parecendo estarem em alfa, não tinham dó nem piedade do ser humano que estava à sua frente com uma camisa diferente da sua.
Saíram de casa com a intenção de procurar briga, pois sabem, tem certeza absoluta de que a impunidade das leis frouxas destes pais os deixarão sossegados tão logo retornem aos seus lares.
Nesta semana o púlpito do Senado e da Câmara Federal receberá fila de oradores inflamados, bradando pelos quatro cantos que é preciso dar um basta nessa violência. A gente escuta e finge acreditar que estarão engajados nesse problema tá?
Além desses discursos inflamados e demagogos, o que mais fazem nossos representantes? Gritam da tribuna porque sabem que muita gente pelo país afora está com o radio ou a televisão ligada. Tem certeza de que “sua base” o ouve e o vê e parece dizer a ela que está tomando providencias para resolver o problema.
Mal sabe ele que o povo esta de saco cheio a esperar providencia enérgicas (não só neste caso); eu disse ENERGICAS, vindas do planalto central.
Por meia dúzia de animais, seus times deverão receber, com justa razão, punições severas da comissão disciplinar da CBF, como se fossem esses times os “patrocinadores” da selvageria que o Brasil assistiu.
Os times, que já vivem em uma penúria financeira, serão obrigados a jogar longe de sua torcida diminuindo sua participação na renda.
Devem às autoridades (aquelas que usam a tribuna do Congresso) elaborarem leis severas que permitam colocar esses facínoras na cadeia por longo tempo e ainda, proibi-los definitivamente de frequentar praças de esporte.
E por acaso, alguém tem coragem de apresentar um projeto de lei nesse sentido?
* EDUARDO PÓVOAS é odontólogo cuiabano pós-graduado pela UFRJ.
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Carlos Nunes 10/12/2013
Numa entrevista dada para a Marilia Gabriela pelo ator Antonio Banderas, ambos concluiram que, no Brasil, o futebol é a "religião do povo", o "deus do povo" - como só existe um só DEUS, apareceram alguns c... (ih! não gosto nem de falar o nome, dá um azar danado). Apareceu uma energia negativa que aflora todos os instintos selvagens; tenho certeza que ninguém saiu de sua casa pensando que ia cometer essa barbaridade; aí o deus pagão assume as consciências profanas e gera até morte. Ora, quem já leu sobre a cultura grega e romana, sabe que, em todas as festas, bacanais feitas em honra ao deus baco, no final da festa, sacrificavam alguém, geralmente uma virgem, ou uma criança; também sacrificavam animais em grande quantidade, chegavam a matar de uma só vez mais de 100 bezerros. O deus pagão exigia isso, pelo menos na cabeça dos aloprados. Também, num país aonde a prioridade nacional, estadual deveria ser a SAÚDE, e é o Futebol - só para um mês de Copa - o circo passageiro mais caro do mundo, apareceu dinheiro 100% público de tudo quanto é lado (a maioria emprestado do BNDES e da Caixa); e a FIFA, que manda no país, vai ter um lucro de mais de 4 BILHÕES, segundo Marcelo Resende. Isso é pura colonização capitalista (exploração mesmo) - eles vieram; fizeram a turma trabalhar com dinheiro 100% público; catam o lucro; e vão embora. É só perguntar para os feirantes, que trabalharam há décadas e vão ser expulsos para fazer o Estacionamento da Arena - a força de trabalho, o labor sagrado, o sustento, o pão nosso de cada dia, perdeu feio para o capitalismo, para o imediatismo. Numa Arena que, depois da Copa vai ser terceirizada, dada para um grupo empresarial por uns 30 anos, para fazer shows, eventos, porque futebol dos bons aqui acabou faz tempo. Os trabalhadores sempre perdem para empresários encherem os bolsos até fofar. Isso é fato incontestável.
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