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Apenas para ilustração: Para o desenvolvimento das atividades, cada engenheiro florestal no estado mantém equipes para desenvolvimento das suas atividades na elaboração e execução dos projetos. Podendo manter até 8 a 10 homens em serviços topográficos. Mais 8, na equipe de inventário florestal ou censo, no mínimo. E mais, para a execução da exploração podem empregar até 20 homens, em serviços como de operadores de máquinas como motosserras, Skider, trator, pá carregadeira, caminhões etc.
Então, pode-se concluir por estimativas, que no mínimo 1,5 mil famílias de engenheiros, dependem diretamente das atividades florestais em nosso estado, embora nem todos exerçam a profissão. E mais, Mato Grosso conta com 1,6 mil indústrias que geram 160 mil empregos diretos e indiretos. E, apresentando como resultado um faturamento bruto anual, perto de 1,5 bilhões de reais. Merece incentivo, mas não os tem por parte do poder público.
Pois bem, para não correr riscos de errar e sobrepor números, digamos que a atividade madeireira pode manter até 160 mil famílias no Estado de Mato Grosso, de maneira sustentável, em atividades proporcionadas pela engenharia florestal, em atividades de manejo florestal e produção industrial e comercial. E, que movimenta todo o setor de base florestal, que é responsável por geração de 95 milhões de ICMS, anualmente. E o que é mais importante, sem que haja mais desmatamentos e nem queimadas. Pois florestas manejadas jamais serão queimadas.
Dessa forma, de acordo com dados do CIPEM (http://www.icv.org.br/site/wp-content/uploads/2013/08/Apresentacao-CIPEM-Institucional.pdf), a atividade gera até 160 mil empregos diretos e indiretos anualmente no estado. Assim, há que se estimar que cerca de 480 mil pessoas dependam da atividade em Mato Grosso, para a sua sobrevivência. E, mantendo a floresta sem jamais ameaça-la com desmatamento ou queimadas, pois dependem da floresta em pé. E esse número pode ser representativo politicamente, pois é um grupo em número significativo e que pode representar mudanças políticas se atuante nesse sentido, e está distribuído pelas cidades com áreas de floresta.
*DOMINGOS SÁVIO BRUNO é Engenheiro Florestal e atua em Mato Grosso, E-mail: [email protected]
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TARCISIO DE OLIVEIRA E SOUZA JUNIOR 22/11/2013
Uma atividade que da trabalho para 5% da população total do estado 12% da população ativa e trata de 18% da população total, deveria ser tratada a pão de ló pelo governo estadual pois trata-se de um nicho muito rico e conforme apresenta a matéria totalmente renovável!
José Bonifácio 19/11/2013
Gostei do artigo emitindo opinião e apresentando os números reais das atividades. Muito bem claro e objetivo. Abraço ao articulista.
Edson Razente 19/11/2013
Excelente texto, parabéns. A sintese do diagnostico do setor.
Herisane Jose de Oliveira 19/11/2013
Parabéns Sávio É preciso que nossas autoridades parem de roubar um pouco e voltem aos focos. É preciso repensar...
4 comentários