Entre os mistérios dos relacionamentos humanos, e muito além das definições “retas” de pesquisas que não conseguem contabilizar todas as nuances do comportamento humano como impacto sobre transformações imprescindíveis para reverter resultados negativos, temos a realidade propiciada por Irene, que está deixando todo mundo em condições análogas às TPMs.
Mostrando que não é só tempestade em copo d’água, e com prenúncios imperiosos sobre vários estados americanos, temos o avanço crescente desta Tempestade. O especialista Roger Pielke, em declaração à Bloomberg, informou que o risco estimado pode nos levar a valores de perdas seguradas em torno de 13,9 bilhões de dólares (R$ 22,41 bilhões). Ela não deixa dúvida de que os ciclos femininos (agora especificamente o dela, mas devendo incluir os das águas, influenciados pelos das árvores, e totalmente influentes sobre as lavouras,) não devem ser desconsiderados como prioridade máxima em estudos que permitam a devida consonância dos fatores, para a requerida sustentabilidade.
Longe de qualquer discussão sexista (principalmente por que os padrões que antes estabeleciam TPM como exclusividade da mulherada caem por terra no teste cotidiana), certo é que os valores perdidos e resultantes de Irene são assustadores para a população mundial. Enquanto a Tempestade 8, de 1933, ocasionou uma continha de US$ 4,9 bilhões, e a de New England, 1938, de US$ 46,2 bilhões, se fatores como horas de trabalho perdidas e interrupção do transporte forem considerados, em perdas econômicas totais, Irene chegará a 20 bilhões de dólares (R$32,24 bilhões), ainda tendo como base os apontamentos de Pielke.
O crescente gasto e os danos irrecuperáveis destas catástrofes são correspondentes ao preço que se paga por ignorar todas as vertentes influentes na causa e nos focar em discussões inócuas, sem motivos outros que não o que mais parece TPM, já que dialogar sobre o assunto provoca tensões e respostas sem embasamento técnico algum de diferentes áreas igualmente importantes para se resolver o problema.
É claro que previsões podem ser revertidas de diversas formas e até por uma única via, o que não anula a observação da velha e reconhecida arrogância alicerçada à competência técnica unilateral, que facilmente vem sendo varrida por fenômenos como Irene, Gilbert, Katrina, Ivan, Rita, Hugo, Wilma, Frederic, Grace, Mitch, Carol, entre outros furacões e tempestades com significativas e comprovadas conseqüências negativas para a sociedade – governos, cidadãos, organizações e empresas.
(*) HONÉIA VAZ é jornalista em Cuiabá-MT e colaboradora de HiperNoticias. E-mail: [email protected]
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