Manter as florestas em pé, os mares limpos e as geleiras eternas é um ou talvez o maior desafio que está posto `a humanidade nesta fase histórica do aumento e agravamento da crise climática, da degradação dos biomas e da destruição da biodiversidade animal e vegetal.
A convite da Profa Mestra em Sociologia Marlene Renck, participei, hoje 06/11/2025, de uma roda de conversa, diálogo, com uma de suas turmas da disciplina de sociologia, do penultimo ano do Ensino Médio da Escola Estadual Liceu Cuiabano Maria de Arruda Muller, em Cuiabá.
O tema objeto da reflexão foi Desmatamento e Crise Climática, no contexto dos desafios socioambientais brasileiros e do planeta, exatamento no dia em que o Brasil realiza as primeiras reuniões com chefes e representantes de Delegações de mais de uma centena e meia de países, para discutir a crise climática, na COP30, em Belém, Estado do Pará, tendo como uma das grandes propostas apresentadas pelo Presidente Lula a criação do Fundo de Florestas Tropicais para sempre, como mecanismo de preservar o que ainda resta das florestas tropicais, diante da importância das mesmas para o enfrentamento da crise climática.
Creio que essas são oportunidades que devemos explorar tanto na dimensão da Educação Ambiental Crítica quanto em relação `as ações que todas as organizações públicas e também não governamentais, inclusive a Igreja, representada, por exemplo, pela Pastoral da Ecologia Integral devem faze-lo de uma forma constante.
Despertar a consciência ecológica tanto entre crianças, adolescdentes e a juventude á uma forma de motivarmos um maior engajamento dessa camada demográfica, no Cuidado com a Casa Comum, com o futuro do planeta terra, diante do agravamento da crise climática e tantas outras formas de degradação e destruição do meio ambiente.
Fico extremamente grato `a profa.Marlene pela oportunidade e, tenho certeza, podemos articular mais eventos como este em inúmeras escolas e também em parceria com o movimento comunitário e outtras iniciativas, para buscar uma maior aproximação de crianças, adolescdentes e jovens para participarem mais diretamente desta jornada.
Ao fazermos este diálogo estamos promovendo, também, Justiça Inter Geracional, pois são as crianças, adolescentes e jovens de hoje que irão viver, dentro de mais 10, 20 , 30 ou 40 anos, como adultos, em um planeta e um país cada vez mais destruidos pela forma como produzimos, como consumimos e como nos relacionamos com a natureza, enfim, nosso estilo de vida, nosso sistema produtivo e nossas relações de trabalho.
Diante da gravidade da crise climática e de um desastre anunciado,chegando ao que o Secretário Geral da ONU, António Guterres, tem aleretado que já estamaos atingindo o “ponto do não retorno”, a partir do qual as consequências e impactos desta catástrofe serão devastadores. Diante disso, precisamos transformar os atuais paradígmas econômicos, tecnológicos, e nossos hábitos consumistas e de desperdício, por outros que coloquem a sustentabilidade, a economia circular e a economia solidária como eixos principais da caminhada que a humanidade precisa realizar neste planeta a partir de agora.
Assim, somente as crianças, os adolescentes e os jovens tem o potencial para tais mudanças radicais, proativas, inovadora e participativa, que devolvam o equilibrio entre a natureza e os seres humanos. Sem isso estamos condenados ao fracasso!
É neste sentido que devemos acreditar, ainda, no papel de uma educação libertadora e em uma educação ambiental crítica, cada vez mais, com esperança, como as chaves para um futuro diferente e mais harmônico e mais feliz!
(*) JUACY DA SILVA é professor fundador, titular e aposentado Universidade Federal de Mato Grosso, sociólogo, mestre em sociologia, ambientalista, articulador da Pastoral da Ecologia Integral.
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