O envelhecimento traz consigo diversas transformações físicas, cognitivas e sensoriais, que tornam os idosos mais vulneráveis a acidentes dentro de casa. À medida que a idade avança, o risco de quedas aumenta consideravelmente, e pequenos descuidos podem ter consequências graves como fraturas, hospitalizações e até perda de autonomia.
De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), cerca de 40% dos idosos com 80 anos ou mais sofrem quedas todos os anos. Além disso, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil aproximadamente 600 mil idosos fraturam o fêmur e em 90% das situações, a causa é uma queda.
As causas das quedas em idosos vão muito além de um tropeço, elas envolvem uma combinação de fatores que se dividem em três categorias: pessoal, ambiental e comportamental.
Os fatores pessoais incluem condições de saúde não controladas, como fraqueza muscular, alterações no equilíbrio, dores persistentes, além da perda progressiva da visão e da audição.
Os ambientais dizem respeito às características físicas do local onde o idoso vive ou circula. Pisos escorregadios ou irregulares, iluminação inadequada, tapetes soltos, móveis baixos, degraus sem sinalização ou falta de corrimão.
Por fim, os fatores comportamentais, estão ligados às atitudes de risco adotadas no dia a dia. Atos como andar de meias em pisos lisos, subir em bancos ou cadeiras, não utilizar apoio ao subir escadas ou não fazer uso de dispositivos auxiliares de locomoção quando necessário.
A prevenção de quedas exige medidas eficazes e atenção contínua. Pequenas adaptações no ambiente, como a instalação de barras de apoio em banheiros, a remoção de tapetes soltos, a melhoria da iluminação e a organização dos espaços, contribuem significativamente para a segurança do idoso.
Além das quedas, outros incidentes domésticos afetam pessoas idosas, como queimaduras, cortes, perfurações, asfixia e intoxicações. Diante desses riscos, é fundamental que os familiares estejam preparados para agir rapidamente em situações de emergência. Nesse sentido, a realização de cursos de primeiros socorros e, sempre que possível, a contratação de serviços de atendimento de saúde domiciliar são medidas importantes para garantir uma resposta eficaz e evitar consequências mais graves.
A contratação de serviços de atendimento de saúde domiciliar tem se mostrado uma alternativa prática e acessível, especialmente para o cuidado com idosos. Hoje, já existem opções no mercado que oferecem suporte telefônico 24 horas com equipe especializada e atendimento presencial, evitando longas esperas em Pronto-Atendimentos e garantindo um cuidado mais personalizado. Essa modalidade abrange desde atendimentos simples até situações mais complexas, que exigem cuidados intensivos, como UTI móvel. Com isso, proporciona mais comodidade, agilidade e atenção individualizada. Em Cuiabá e Várzea Grande, um exemplo desse serviço é o Help Já.
(*) MARA NASRALA é Diretora Executiva da Help Vida.
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