Chega das bandas da OAB-MT a denúncia de que um advogado levou dois conselheiros da seccional estadual da Ordem e outro colega no seu jato particular para assistir ao jogo entre Flamengo e Internacional, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (13). Até aí, nada demais; poderia ser apenas uma gentileza entre amigos. Mas — e sempre há — a situação muda quando se considera que o advogado dono do jato é marido de uma causídica pré-candidata à vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional, e que o outro colega que pegou carona no voo também é pré-candidato, enquanto os advogados beneficiados com a carona são justamente membros do colegiado que vai votar na lista.
Se fosse um julgamento, deveriam se declarar impedidos? E, se fosse uma eleição normal, isso poderia ser caracterizado como compra de voto? A coluna está esperando as provas para revelar os nomes.
O Edital para preenchimento da lista sêxtupla paritária por gênero (homem e mulher) foi publicada pela OAB no dia 15 de julho, e o prazo final para inscrição dos advogados interessados em compor a lista sêxtupla (três homens e três mulheres) vai até o dia 03 de setembro.
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Tendo ou não feito concessões éticas duvidosas, o grupo deu sorte ao Flamengo, que venceu o Internacional por 1x0.
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