O 27º IOPD (Diálogo Internacional dos Produtores de Oleaginosas) reuniu, em Foz do Iguaçu, representantes de sete países — Estados Unidos, Alemanha, França, Paraguai, Canadá, Austrália e Brasil — para discutir os principais desafios e perspectivas da produção global de oleaginosas. O evento teve como anfitriões a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) e a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil).
O presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, afirmou que o encontro aborda temas como sustentabilidade, tensões comerciais e fatores geopolíticos que podem impactar a produção agrícola e a oferta global de alimentos.
O presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, destacou a relevância do evento para a segurança alimentar, ressaltando que os debates buscam soluções para ampliar a produção de alimentos e combater a fome em escala global.
Palestras e debates
O primeiro dia de atividades contou com sete palestras, incluindo apresentações de representantes dos EUA, Alemanha, França e Paraguai. O vice-presidente do Conselho de Exportação de Soja dos EUA (USSEC), Mike McCranie, destacou a necessidade de cooperação internacional entre produtores, mesmo diante da concorrência.
O presidente da Associação de Produtores de Soja, Oleaginosas e Cereais do Paraguai (APS), Lindemar Cesca, abordou os impactos da Lei Antidesmatamento da União Europeia (Regulamento UE 2023/1115) sobre as exportações de soja e os ajustes que serão necessários para o mercado europeu.
Temas técnicos
As palestras técnicas incluíram a participação de Daniel Vargas, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que tratou dos padrões de sustentabilidade na produção tropical. O pesquisador Leandro Zancanaro, da Aprosoja MT e da Iagro, apresentou avanços em pesquisas independentes da entidade, enquanto Fernando Pimentel, diretor da Agrometrika, analisou o mercado da soja em um contexto de tensões geopolíticas.
A programação foi encerrada com a palestra de Felipe Spaniol, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), sobre os possíveis impactos da legislação europeia relacionada ao desmatamento no setor agropecuário brasileiro.
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