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Saúde e Bem-estar Quinta-feira, 21 de Agosto de 2025, 10:19 - A | A

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Quinta-feira, 21 de Agosto de 2025, 10h:19 - A | A

SUA SAÚDE

Pedra na vesícula pode desaparecer? Dr. Thiago Tredicci revela

Entenda quando a pedra na vesícula pode desaparecer, o que é mito e quando a cirurgia entra como melhor escolha, com orientações claras do Dr. Thiago Tredicci

Pedra na vesícula pode desaparecer? A dúvida é comum nos consultórios. O termo popular se refere a cálculos formados na vesícula biliar quando há desequilíbrio nos componentes da bile, algo favorecido por fatores como herança familiar, colesterol alto, perda de peso rápida ou má alimentação.

Segundo o cirurgião Dr. Thiago Tredicci, especialista em cirurgia de vesícula em Goiânia, é importante diferenciar cálculos, lama biliar e imagens que imitam pedras no ultrassom, pois cada caso exige condutas diferentes.

O que a ciência já mostrou sobre “sumir” com a pedra

Os cálculos mais comuns são de colesterol. Em situações bem selecionadas, o médico pode prescrever ácido ursodesoxicólico. Ele torna a bile menos saturada, o que facilita a dissolução de cálculos pequenos, radiolucentes e com vesícula que ainda contrai bem.

Mesmo assim, o tratamento leva meses, pode não funcionar e a taxa de recorrência é conhecida. Por isso, não se usa para quem tem crises repetidas, cálculos maiores, pedras mistas com pigmentos ou complicações.

Em linguagem simples: existe remédio, mas não é para a maioria e não resolve quando o problema já mostrou a gravidade.

Dieta ajuda a pedra na vesícula a desaparecer?

Dieta não dissolve pedra. Ajuda a reduzir crises. Comer porções menores, dividir a gordura ao longo do dia, priorizar fibras, frutas e legumes, beber água e manter horários reduz o estímulo brusco da vesícula.

Ficar muitas horas sem comer, fazer jejum prolongado ou perder peso de forma acelerada favorece o aparecimento de novas pedras.

Ajuste de peso com metas realistas, atividade física regular e controle de doenças associadas, como diabetes e alterações da tireoide, formam a base do cuidado. Pense em rotina estável, não em truques rápidos.

Chás e receitas populares funcionam?

Chás digestivos podem aliviar enjoo e estufamento, mas não quebram cálculos. O risco é a pessoa adiar a consulta e enfrentar uma crise mais séria durante a noite ou no fim de semana.

Misturas que prometem “derreter” pedra podem irritar o estômago, desidratar e mascarar sintomas importantes. Se a dor aperta, a prioridade é avaliar, não testar receitas sem comprovação.

Quando a cirurgia entra como melhor escolha

Para quem tem sintomas frequentes, inflamação confirmada, icterícia, pancreatite ou pedras grandes, a cirurgia costuma ser a solução mais segura.

A técnica laparoscópica remove a vesícula por pequenas incisões. O tempo de recuperação é curto na maioria dos casos e a pessoa volta às atividades em poucos dias, seguindo orientação.

Viver sem vesícula é possível porque o fígado continua produzindo a bile. O corpo se adapta e a rotina segue. O grande ganho é tirar do caminho a causa dos ataques.

E se a pedra não dói?

Achado silencioso pede conversa individualizada. Para cálculos pequenos e sem sintomas, o especialista pode propor acompanhamento, com mudança de hábitos e novos exames no tempo certo.

Há situações em que o risco de complicações, pelo tamanho da pedra, polipos associados ou outras doenças, recomenda operar mesmo sem dor. A decisão considera idade, comorbidades e planos de vida da pessoa. Não existe resposta única para todos.

Gravidez, pós-parto e risco de novas pedras

Durante a gestação, hormônios alteram a contração da vesícula e a composição da bile. Crises podem aparecer no segundo ou terceiro trimestre. O manejo busca controlar a dor com segurança para o bebê e programar a cirurgia quando indicado.

Após o parto, muitas pacientes melhoram. Outras seguem com sintomas. Planejamento com o obstetra e o cirurgião evita sustos. Quem pretende engravidar e já tem crises recorrentes pode se beneficiar de resolver o problema antes.

Sinais de alerta que exigem avaliação imediata

Dor intensa e contínua no lado direito do abdômen, febre, vômitos persistentes, pele e olhos amarelados, fezes esbranquiçadas e urina muito escura pedem atendimento sem demora.

Esses sinais indicam obstrução de via biliar ou inflamação grave. Remédios caseiros não tratam esse quadro e a demora aumenta o risco.

Exemplo prático do dia a dia

Imagine alguém que sentiu dor forte após um churrasco no fim de semana. A dor melhora, mas retorna toda vez que a refeição sai da rotina.

O ultrassom mostra pedras pequenas. Essa pessoa ajusta a alimentação e passa algumas semanas bem. Em certo momento, a dor reaparece e fica contínua. O médico reavalia e indica a cirurgia.

Depois do procedimento, a pessoa volta a comer com equilíbrio, segue ativa e não tem mais crises. Esse caminho é comum, honesto e seguro.

Perguntas que ajudam na consulta

  • Quais são as características das minhas pedras no ultrassom?
  • Minha vesícula contrai bem?
  • Já tive sinais de complicação?
  • Tenho perfil para tratamento medicamentoso ou a chance de retorno é alta?
  • Quais cuidados devo adotar na rotina até a cirurgia?

Com perguntas simples, a decisão ganha clareza e o medo diminui.

Mensagem final do especialista

Pedra na vesícula pode desaparecer quando se trata de lama biliar e o corpo recupera o equilíbrio. Pedra formada raramente some sozinha.

Remédios ajudam em casos escolhidos a dedo, com vigilância próxima. Quando há dor repetida ou complicações, a cirurgia resolve a causa.

Dr. Thiago Tredicci recomenda informação de qualidade, rotina coerente e consulta oportuna. Cuidar cedo evita sustos e devolve conforto à vida diária.

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