Neste 1º de outubro, Dia Internacional do Idoso, médicos chamam atenção para a saúde da pele na terceira idade. O envelhecimento traz alterações fisiológicas naturais: há redução progressiva da produção de colágeno e elastina, proteínas que garantem firmeza e elasticidade; a pele torna-se mais fina, ressecada e sensível; e a capacidade de retenção de água também diminui. Essas mudanças aumentam a predisposição a coceiras, lesões, infecções e ao câncer de pele sendo este último, o tipo mais comum no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Estudos recentes reforçam a importância desse cuidado. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Butantan identificou moléculas de colágeno capazes de inibir a ação da enzima MMP-2, que acelera o envelhecimento da pele. A descoberta mostra que a ciência busca novas formas de preservar a saúde cutânea e comprova a relevância do colágeno para um envelhecimento mais saudável.
A dermatologista Dra. Sullege Suzuki explica que a atenção à pele nessa fase da vida vai muito além da estética: “O idoso apresenta uma pele mais vulnerável, que exige hidratação constante, fotoproteção diária e acompanhamento médico para avaliação de lesões. Além de prevenir doenças, esses cuidados promovem bem-estar, autoestima e qualidade de vida”, afirma.
Entre as medidas recomendadas estão:
* Hidratação diária com produtos adequados para peles maduras;
* Proteção solar regular, inclusive em dias nublados e dentro de casa;
* Consultas periódicas com dermatologista, essenciais para diagnóstico precoce de câncer de pele e outras doenças;
* Orientações individualizadas, que podem incluir reposição de ativos tópicos ou procedimentos, sempre sob acompanhamento médico.
Além do acompanhamento especializado, hábitos simples como manter boa ingestão de água, alimentação equilibrada e evitar banhos muito quentes ajudam a preservar a saúde da pele.
“Cuidar da pele na terceira idade é cuidar da saúde integral. Esse olhar faz diferença não apenas na prevenção de doenças, mas também na promoção de bem-estar e autonomia”, reforça Dra. Sullege.
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