Imbuído em fazer as reformas prometidas durante a campanha eleitoral, o governador eleito Pedro Taques (PDT) já fala da necessidade de cortar gastos do governo e acabar com a corrupção para investir em áreas prioritárias como a Saúde.
Em entrevista a um programa de rádio na manhã desta terça-feira (28) o pedetista preferiu não divulgar quais pastas devem perder recursos. O governador eleito afirma que algumas pastas têm “gordurinhas pra queimar” e que alguns dados revelam que combatendo a corrupção é possível que se tenha uma boa economia de recursos públicos.
“Alguns setores eu prefiro revelar no momento correto, sob pena de nós criarmos aí, celeumas que não são importantes neste momento. Mas, eu fui eleito governador do Estado de Mato Grosso com o compromisso de cortar gastos e faremos isso, cortar gastos e combater a corrupção”, diz.
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Afirma que hoje, cada secretaria faz uma licitação para a escolha dessas empresas, Taques acredita que seria mais econômico se o Estado contratasse uma única empresa para fazer esses serviços em todas as secretarias de Estado.
Destaca ainda que vai buscar um melhor desempenho na execução fiscal de credito, lembra que a dívida ativa do Estado está em cerca de R$ 11 bilhões e que Mato Grosso é um dos Estados em que o recebimentos desses valores é um dos mais baixos do país.
Segundo o governador, é preciso um trabalho junto à Procuradoria Geral do Estado (PGE) e com o Tribunal de Justiça, com este último a ideia é da criação de uma vara de execuções fiscais, que na visão de Taques daria celeridade aos processos.
DÍVIDA
O governador eleito afirma que sua equipe de transição estuda a atual dívida pública de Mato Grosso. Segundo ele, esses dados serão demonstrados aos cidadãos em um seminário que deve ser realizado no fim do próximo mês.
Taques, afirma que o preocupante na dívida pública do Estado não é só a quantidade, mas também o perfil dela. A referência é com relação a renegociação da dívida feita em 2012. A dívida foi vendida a bancos estrangeiros e está dolarizada. Com a alta da moeda estrangeira, a dívida de Mato Grosso também sobe.
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