O primeiro debate das eleições deste ano promete ser polêmico. Enquanto o senador Pedro Taques (PDT) promete focar em propostas e deixar as questões polêmicas de lado, o deputado José Riva (PSD) ameaça entrar em assuntos polêmicos que envolvem os candidatos.
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Riva chegou à sede do Grupo Gazeta de Comunicação acompanhado de sua esposa, a ex-secretário da Cultura, Janete Riva (PSD). Taques chegou acompanhado da sua esposa, Samira Martins.
José Marcondes Muvuca (PHS) chegou acompanhado de seus correligionários e também afirmou que vai focar o debate da TV Record em propostas e sem ataques aos adversários.
O prefeito Mauro Mendes (PSB), que coordena a campanha do senador Pedro Taques em Cuiabá, também acompanha como um dos convidados do pedetista. O socialista, que também participou de debates na TV, afirma que espera ouvir apenas propostas.
Destaca que Taques pediu uma campanha de alto nível, focada em propostas. No entanto, afirma que caso seja atacado, o pedetista pode revidar e que o eleitor não quer assistir o debate para ouvir “besteirol”. Para ele, quem baixar o nível pode acabar se prejudicando. “Pau que bate em Chico, bate em Francisco”, diz.
ARARATH
As investigações da Polícia Federal, conhecida com “Operação Ararath”, entrou em pauta logo no primeiro bloco do debate da TV Record. O jornalista Max Aguiar perguntou se o senador Pedro Taques tem conhecimento de uma lista de nomes de investigados na operação que circula nos bastidores da política. O pedetista falou que tem conhecimento da lista, afirma que não acredita que tenha valor legal, uma vez que o documento não tem assinatura.
Taques afirma que tem certidões da Polícia Federal e do Ministério Público Federal que provam que ele não figura na lista dos investigados da operação.
PRIMEIRA RUSGA
O candidato Lúdio Cabral (PT) perguntou para o senador Pedro Taques qual seria seu projeto para a infraestrutura rodoviária do Estado. O pedetista afirmou que vai terminar o programa MT Integrado, e fez críticas à gestão do governador Silval Barbosa (PMDB), por conta da qualidade do asfalto feita com os recursos do programa.
Taques também falou que vai usar os recursos do Fethab para pavimentar as rodovias, lembrou que o governo do Estado, usa desde 2009, 30% desses recursos para as obras da Copa e teve que emprestar do BNDES R$ 1,5 bilhão para o programa e mais R$ 500 milhões para o programa MT Pontes.
Lúdio não gostou da resposta, visivelmente nervoso, o petista disse que ao invés de responder Taques sempre ataca os adversários. Na tréplica, Taques lembrou que Lúdio é o candidato do governador Silval Barbosa e representa a continuidade.
EMBATE GOVERNISTA
Sempre poupando críticas mútuas, os dois candidatos da base governista, Lúdio e Riva trocaram acusações no debate. O petista lembrou que social-democrata, enquanto presidente da Assembleia Legislativa em 2011 deu apoio ao projeto que transferia a administração dos hospitais regionais para as Organizações Sociais de Saúde (OSS).
Riva respondeu que naquele momento, os deputados buscavam uma solução para a saúde no Estado. Lembra ainda que o projeto de passar a administração para as OSS tiveram o apoio dos parlamentares do PT, partido de Lúdio.
Então, o petista desafiou Riva a trabalhar na AL pela aprovação do primeiro projeto de iniciativa popular do Estado que visa por fim na administração por OSS, que está na Casa desde 2012 e ainda não foi apreciado no plenário do Legislativo Estadual.
Atualizada às 11h51
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