Os três senadores de Mato Grosso votaram favoravelmente à emenda constitucional nº 1, que aumenta valores de programas sociais e cria benefícios para caminhoneiros e taxistas.
A proposta, já aprovada em dois turnos na quinta-feira (31), ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados para ser incorporado à Constituição Federal.
O texto prevê reajuste de R$ 400 para R$ 600 do Auxílio Brasil (ex-Bolsa Família), aumento de R$ 53 para R$ 120 do vale-gás e criação do auxílio-caminhoneiro de R$ 1.000 e de um auxílio para taxistas, com custo de R$ 2 bilhões. As medidas valerão até o fim de 2022. Ainda é estabelecido um estado de emergência no país e prevê R$ 41 bilhões em gastos a pouco mais de três meses das eleições.
Votaram a favor os senadores Wellington Fagundes (PL), Fábio Garcia (União Brasil) e Margareth Buzetti (PP). Dos 81 senadores, 73 participaram da votação. Até mesmo partidos de oposição ao presidente da República Jair Bolsonaro (PL) votaram a favor. Apenas o senador José Serra PSDB) votou contrário.
A PEC reacendeu temores fiscais e de aumentar a pressão nos juros e inflação. Analistas apontam que a proposta é uma forma jurídica de tentar burlar a lei eleitoral, que proíbe novos benefícios próximos do pleito.
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