A senadora Margareth Buzetti (PSD) se reúne nesta quarta-feira (17) com ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para o "Pacote Anti-impunidade". Buzetti já foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) duas vezes e agora tenta somar forças com Lewandowski para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), coloque a matéria em votação. O projeto propõe uma série de medidas impopulares, como o fim do regime semiaberto, a elevação da pena para menores infratores e o cumprimento de 75% da pena em regime fechado para líderes de facções criminosas.
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"Tenho uma reunião com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já havia falado desta minha preocupação com o seu antecessor, o Flávio Dino, hoje ministro do STF. Os senadores e deputados estão cansados de tanto que eu falo sobre essas necessidades, só falta falar com o Papa", ironizou a senadora.
Lewandowski, é favorável a ideia de unificar o sistema de segurança do país. Buzetti tentou não ficar em desacordo com o ministro, porém, destacou que a medida pode não ser efetiva, coibindo as ações do crime organizado.
"Reconheço o esforço do Lewandowski para colocar o Sistema Único de Segurança Pública na Constituição. Concordo que precisamos nos uinir para usar a inteligência de todas as polícias para combter as facções. Quem tem que ser organizado é o poder público, não o crime. Mas acho que precisamos ser mais ousados", falou a senadora.
Ao defender o pacote na tribuna, a senadora citou dados de uma pesquisa divulgada pela Quaest, apontando que a a sensação de insegurança entre os brasileiros aumentou de 12% para 21% entre abril do ano passado e julho de 2024. Para a senadora, essa estatística apenas confirma o sentimento de impotência que assola o país há décadas.
"No pacote anti-impunidade que apresentei ao Senado, a gente traz propostas que são polêmicas, mas são inovadoras. Tudo isso eu coloquei em discussão para que a gente se reinvente, para que sejamos combativos. O bandido tem que voltar a ter medo da polícia, ter medo do Estado. O vagabundo que se acha no direito de levantar a mão para uma mulher tem que ser punido por isso. Esse é o papel do Estado", finalizou Buzetti.
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