O ex-secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob), Antenor Figueiredo, garantiu que provará sua inocência e negou prejuízo ao erário com relação às investigações da Operação Sinal Vermelho, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), em maio. Antenor foi afastado do cargo pela Justiça por 180 dias.
O ex-secretário foi indiciado pelos crimes de peculato e fraude à licitação. Ele é suspeito de um esquema de desvio de dinheiro público na compra de um sistema dos 'semáforos inteligentes' na Capital. Ao todo, foram gastos R$ 15,4 milhões com a aquisição.
"Eu comprei um sistema pela ata, sistema inteligente avançado que está aí para todo mundo ver e que precisa ser explorado ainda mais para resolver o trânsito na nossa Capital. Podem ficar tranquilo que não houve nenhum dano ao erário público", afirmou em entrevista à Rádio Nativa FM.
As investigações começaram depois que auditores do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) identificaram diversas irregularidades na compra dos equipamentos semafóricos por meio de adesão a uma ata do município de Aracajú (SE).
Dentre as inconsistências apontadas pelo TCE, consta que os controles remotos de priorização do transporte público, adquiridos junto aos semáforos, eram compatíveis com o Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), modal que não trafega em Cuiabá. Dessa forma, a auditoria concluiu pela inviabiliabilidade de parte do objeto contratual.
"Estão confundindo tudo. O sistema de BRT e VLT é outro programa, então não tem nada a ver uma coisa com a outra. Estamos na parte de defesa e vamos explicar a Polícia Civil e ao Tribunal de Contas o que de fato aconteceu. Vamos esclarecer os fatos para toda sociedade, mas terá a hora certa de acontecer. Quando se fala em semáforo inteligente, não é apenas na aquisição do software para gerenciamento do sistema", ressaltou.
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