A futura primeira-dama de Mato Grosso, Samira Martins afirmou que não assumirá cargo público, mas vai ajudar na construção de melhorias para o Estado. “Serei companheira, ainda não defini de que forma vou ajudar, mas vou ajudar, sem cargo público. Continuo como advogada, vou usar minha experiência como advogada. Eu e a Claudinéia (esposa do vice-governador eleito Carlos Fávaro), vamos trabalhar muito, juntas. Nós andamos muito pelo Estado, por Cuiabá, Várzea Grande e vimos onde tem a necessidade, onde precisa de ajuda”, destacou.
Já na próxima semana Samira e Claudinéia (esposa do vice-governador eleito Carlos Fávaro) vão começar uma agenda de reuniões com o foco nos problemas. “Vamos estar participando de reuniões em escolas e creches para ver a real necessidade e onde é preciso ajuda. Vamos estudar um jeito de ajudar sem precisar de cargo público”.
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Questionada sobre a participação da mulher na política, a advogada disse que a presença das mulheres está aquém do que deveria ser. “A maioria dos eleitores são mulheres, a participação delas deveria ser proporcional”, destacou.
No entanto, analisa que a mulher enfrenta dificuldades em trilhar o caminho da política. Tanto pela vida familiar, profissional como pela dificuldade de captar recursos financeiros. “Acho difícil a participação da mulher na política pelas diversas atribuições que a mulher tem. Mas a maior barreira é a financeira. A mulher tem mais dificuldade em captar recursos, pela falta de tempo, falta de dedicação. Tem que cuidar da casa, da família, são vários papéis que ela exerce, por isso a dificuldade”.
Os homens, ao contrário, “tem mais tempo para montar partido, andar com partido, estão no comércio, nas instituições, mais facilidade em conversas com o sistema financeiro”.
SEM MÁGOA
Em relação às críticas recebidas durante a campanha Samira resumiu em poucas palavras. “Os concorrentes do Pedro não são novos na política, então a gente sabia que faziam campanha desse tipo, é o jeito deles, já fizeram com outras pessoas. Não me atinge, não”.
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