O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) declarou nesta quinta-feira (23), durante uma live no Instagram, com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OABMT), Leonardo Campos, que prefere pecar por excesso do que por omissão ao se referir sobre as medidas de isolamento social no combate ao Covid-19, o coronavírus.
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O gestor declarou ainda que todas as ações, como o fechamento do comércio, foram tomadas de maneira técnica seguindo orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde como forma de combater a disseminação do vírus.
“Prefiro pecar por excesso do que por omissão de não ter agido a tempo com coragem, audácia e critérios para amenizar os impactos da contaminação por conta do coronavírus. Nunca houve descuido com a economia, estamos nos preparando, tomando todos os cuidados e nos planejando para retomar nossa economia zelando pela saúde e vida da população”, disse.
De acordo com Pinheiro, a prioridade nesse momento é cuidar da saúde e da vida das pessoas. Ele pontou ainda que a economia se recupera ao longo do tempo. “A economia a gente recupera, a vida, a saúde não se recupera. Do que adianta medidas políticas e daqui a pouco ter uma Cuiabá contaminada, infectada como está acontecendo em outras capitais?”, questionou.
“Me diga qual economia vai funcionar? Qual empresário vai sobreviver? Nunca fui insensível com a economia, vamos ter que reconstruir isso juntos. Primeiro cuida da saúde, das pessoas e depois retomamos à economia”, ressalta.
Pinheiro destacou que Cuiabá representava 63% dos casos confirmados de Covid-19, com apenas 17 dias a partir do primeiro decreto de isolamento e suspendendo as atividades comercias, a Capital reduziu em até 14% dos casos de coronavírus.
“E olha que somos a Capital, a mais movimentada, a mais populosa, vizinhos de Várzea Grande e juntos somamos quase 1 milhão de pessoas. É possível perceber como a nossa cidade está reagindo em relação ao cenário nacional dramático. Tudo que a nossa gestão está fazendo não tem nenhuma pressão empresarial, política, pessoal, nada. A única pressão é da consciência tranquila”, concluiu.
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