A vereadora por Cuiabá Michelly Alencar (UB) bateu na trave ao ensaiar uma jogada para ingressar no Republicanos e no PL, depois de se desentender com a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, e assistir o encurtamento das suas forças políticas no União Brasil. O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) espirrou a parlamentar do diretório municipal do partido que preside, afirmando que questões internas de agremiações aliadas devem ser resolvidas entre os pares. O deputado federal Abilio Brunini (PL), líder municipal da sigla, teria recebido a parlamentar para conversar, no entanto, as discussões não avançaram. O Podemos, até o momento, é o único partido que sinalizou interesse em tê-la no quadro. Dilemário Alencar falou que estaria disposto a estender um "tapete vermelho" para a colega de tribuna.
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"Não estamos de olho em lideranças dos partidos que compõem nosso arco de alianças. Não vejo graça em ficar fazendio isso. Problemas internos de partidos do nosso grupo precisam ser resolvidos dentro de cada partido", indicou Otaviano Pivetta, ao ser questionado sobre a situação de Michelly Alencar.
O presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000 (PL), não se opôs à filiação de Michelly Alencar. O bolsonarista acredita que o ingresso da vereadora no grupo seja positivo. "Eu não vou fazer impedimento da vinda de qualquer vereador. Se a Michelly quiser vir para o PL e tiver a anuência da direção do PL, direção essa que eu não faço parte mais, ela será bem-vinda. Você quer disputar a reeleição? Se prepare, trabalhe, se organize e dispute com quem tiver", falou Chico 2000.
"Não vejo problema nenhum. Pra mim, nenhum incômodo. Acho até que fortalece o partido. Não vejo problema", continuou o parlamentar.
TAPETE VERMELHO
Figura próxima à Michelly dentro do plenário e nos eventos fora da Câmara, Dilemário Alencar foi solidário e afirmou que a receberia com "tapete vermelho" no Podemos.
"De tapete vermelho, estendido. Se eventualmente a Michelly quiser vir para o Podemos vai ser aplaudida lá dentro", declarou Dilemário à imprensa nesta terça-feira (7).
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O vereador acredita que junto com Maysa Leão (Republicanos), Michelly forma um quadro de revelações do Legislativo e será reeleita. Dilemário também aposta na permanência da colega no União Brasil e que ainda poderão ser correligionários em um futuro próximo.
"Eu sou conciliador. Procuro conciliar. Procuro fazer política sempre conciliando. A Michelly é uma grande vereadora. Acho que será uma das vereadoras mais votadas de Cuiabá, junto com a vereadora Maysa, duas grandes revelações na política cuiabana. E, caso, lá na frente, o Podemos resolva não apoiar o candidato indicado pelo governado Mauro Mendes, posso ser colega dela no UB", prospectou o parlamentar.
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