O governador Mauro Mendes (União Brasil) fez uma provocação à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (REDE Sustentabilidade), reiterando o pedido para que ela "embarque" na construção da lei do confisco, que retira o direito de posse de condenados por crimes ambientais. Mauro tem pressionado o governo federal para construir a legislação. Ele acredita que a punição vai mitigar o número de queimadas não só em Mato Grosso, mas no país.
"Tenho que concordar com a ministra Marina que a lei é frouxa. Eu já disse isso pra ela muitas vezes que o desmatamento no Brail só acontece porque a lei é frouxa. Eu já propus pra ela e ela não se movimentou. Gostaria muito que ela, como a grande líder e ambientalista que é, que embarcasse na proposta que fiz", falou o governador à Jovem Pan News nesta segunda-feira (16).
Conforme Mauro, essa prerrogativa existe na Constituição para propriedades onde fica comprovado o plantio de maconha e produção de cocaína. Ampliar o confisco a proprietários que desmatam ou queimam os terrenos, é a saída mais acertada, segundo Mendes, para impor respeito.
"Que perca a terra assim como tem um previsão constitucional para quem planta maconha ou produz. Nesse caso da queimada, acho que temos que ter leis mais duras", destacou.
Ainda de acordo o governador, as ocorrências de queimadas tem o envolvimento de facções criminosas. Em MT, as forças de segurança investigam a situação. Dezessete suspeitos já foram presos.
"Vamos criminalizar sim, pois tem faccção criminosa, malandro, irresponsável 'metendo' fogo. Então, vamos mudar a lei e vamos penalizar duramente esse indivíduo que está penalizando a sociedade brasileira e todo o país nas diversas áreas que essas queimadas acontecem", asseverou Mendes.
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