O governador Mauro Mendes (União Brasil) negou a existência de racha no blocão de governadores da direita. Segundo ele, a pausa nas reuniões se deve ao conflito de agenda dos conservadores, que têm "inúmeros afazeres". O governador afirmou que mantém a aproximação com os colegas; no entanto, segundo a Folha de S. Paulo, admitiu que as articulações políticas esfriaram e não ocorrem "grandes diálogos" em torno das conjecturas para 2026.
De acordo com reportagem da FSP, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dispersou os governadores ao parar de movimentar as peças do tabuleiro quanto à chapa majoritária. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), tinha a preferência de Jair. Porém, após as manifestações da esquerda, o ex-presidente adotou o silêncio, desanimando os demais.
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Mendes, por sua vez, garante que o blocão "não perdeu a força". "Na verdade, eu e todos os governadores temos inúmeros afazeres. Não dá para ir a toda reunião política. Encontrar uma data não é algo tão fácil", disse o governador nesta quarta-feira (8).
"Vou a Brasília encontrar governadores do Centro-Oeste; alguns têm forma de pensar bastante semelhante. Mas não estão ocorrendo grandes reuniões e grandes diálogos", emendou Mauro.
A matéria da Folha foi divulgada na terça-feira (7). No dia seguinte, o senador do Piauí, Ciro Nogueira (PP-PI), responsável por organizar os almoços e jantares que reuniam o blocão, foi à casa de Jair para retomar as conversações sobre as eleições.
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