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Política Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012, 08:43 - A | A

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Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012, 08h:43 - A | A

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Lúdio Cabral nega 'exclusão' de Serys no PT e tenta minimizar dissidências

O candidato negou qualquer veto à figura da ex-senadora no processo eleitoral, tal como acusaram representantes de aproximadamente 300 militantes que, insatisfeitos com os rumos da sigla, desfiliaram-se nesta quarta-feira (17)

RENÊ DIÓZ

O vereador Lúdio Cabral (PT), que concorre à Prefeitura de Cuiabá no segundo turno, negou nesta quarta-feira (17) que tenha havido qualquer processo de exclusão da ex-senadora Serys Marli dentro do partido em relação à campanha eleitoral deste ano, tal como acusaram representantes de aproximadamente 300 filiados que anunciaram dissidência.

Durante entrevista coletiva concedida pela ministra do Planejamento Miriam Belchior, que veio a Cuiabá apoiar o candidato petista, Lúdio buscou minimizar o episódio do início da tarde desta quarta-feira, quando personagens históricos das Executivas municipal e estadual do PT anunciaram suas desfiliações com base em críticas ao partido.

Marcos Lopes/HiperNotícias

“Nós sempre estivemos de braços abertos para recebê-la em nossa campanha", alegou Lúdio sobre Serys

Uma das críticas foi a de que a sigla tornou-se “marionete” de figuras políticas como o ex-secretário de Estado Eder Moraes (PR), o governador Silval Barbosa (PMDB) e o presidente da Assembleia Legislativa (AL) deputado José Riva (PSD), o que, entre outros, teria levado à imposição da condição de que Serys não participasse da atual campanha.

“Nós sempre estivemos de braços abertos para recebê-la em nossa campanha, mas essa decisão é livre e soberana da cidadã. Ela não quis, infelizmente”, declarou Lúdio. Ele também negou relato do ex-membro da Executiva Estadual do PT em Mato Grosso, Jairo Rocha, segundo o qual vetou a participação de Serys na campanha a mando de Carlos Abicalil numa reunião em maio, agendada para definir os rumos eleitorais do partido. Segundo Lúdio, o relato não é verídico.

Seu candidato a vice-prefeito, Francisco Faiad (PMDB), também tratou de desmentir a suposta exclusão de Serys no processo político informando que a ex-senadora chegou a subir no palanque de pequenos comícios da atual campanha petista em duas ocasiões.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Ministra se disse surpresa com o episódio de esvaziamento do PT na tarde desta quarta-feira, ocorrido justamente no segundo turno da eleição em Cuiabá

"JUSTO AGORA?!"

A própria ministra fez questão de mostrar-se surpresa com o episódio da tarde desta quarta. Contando que ficou sabendo do caso por meio do governador, que foi buscá-la no aeroporto, mencionou que ficou pasma com o “timing” dos dissidentes, que agora passam a apoiar o candidato adversário Mauro Mendes (PSB) no segundo turno.

“Mas justo agora que vamos ganhar a Prefeitura? Eu não entendo!”, exclamou a ministra. Do outro lado da mesa do dispositivo, ainda mantendo o tom jocoso, o deputado estadual Alexandre César (PT) apressou-se: “Mas nós entendemos!”.

Ainda na tentativa de reafirmar que o episódio da dissidência petista não abala a campanha à Prefeitura, o governador Silval Barbosa também interferiu durante a mesma coletiva de imprensa para dizer que o grupo em questão é o mesmo grupo que, em 2010, não apoiou a coligação firmada pelo PT na eleição para o governo do Estado. “É o mesmo grupo que, em 2010, foi para o outro lado. Não houve debandada”.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Até o governador Silval Barbosa, peemedebista, fez questão de interferir e pedir a fala para minimizar a importância do movimento dissidente no PT e suas consequências na campanha de Lúdio

...E O ALINHAMENTO

Polêmicas à parte, a ministra do Planejamento explicou que seu objetivo em Mato Grosso era o de fortalecer e "reeditar a parceria de sucesso do governo federal", ou seja, o tão alardeado alinhamento PT-PMDB.

Antes de seguir com Lúdio para um ato político, Miriam lembrou que a sintonia partidária é essencial para se tirar o maior proveito das oportunidades de empreendimentos entre governos federal, estadual e municipal. Citou o caso de sua cidade, Santo André, que não conseguiu aproveitar sua cota de construções de novas creches dentro do último pacote lançado pelo governo federal. O prefeito do PTB, Aidan Ravin, tinha condições de erguer até 13 unidades de creches no município, mas só apresentou projeto para uma.

"O governador Silval Barbosa não deixa passar uma oportunidade de seleção de obras do PAC. Tenho convicção de que o Lúdio não vai deixar passar uma oportunidade. Essa é uma diferença fundamental", apostou a ministra, recordando também a idéia de que o próximo prefeito da capital matogrossense terá atribuições e responsabilidades sem precedentes na história da cidade devido aos jogos da Copa do Mundo de 2014 e ao simbolismo do vindouro aniversário de 300 anos de Cuiabá.

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Marcos Lopes/HiperNotícias

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GRwgLMhlHEkqYvk 09/11/2012

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