No primeiro dia das "sessões concentradas" da Assembleia Legislativa (AL), a líder da oposição, deputada Janaina Riva (PMDB), e o deputado Dr Leonardo (PSD), trocaram "farpas" por conta dos atrasos nos repasses do duodécimo ao Poderes constituídos e na aquisição das ambulâncias para os municípios.
"Está me assustando o silêncio desta casa em relação aos atrasos do governo do Estado em relação ao duodécimo. E não é só aqui. O procurador geral do Estado, Paulo Prado, já se manifestou sobre isso. Isso é crime de improbidade administrativa. Isso gera impeachment de governador. Esses atrasos prejudicam os nossos inativos, pensionista que precisam de dinheiro para comprar medicamentos. Agora o governo sai aí fazendo política propaganda na TV o tempo todo e não cumpre o que é dever constitucional, básico e necessário. Se não nos manifestarmos estaremos sendo coniventes e irresponsáveis com outros poderes. Membros do Ministério Público tem me procurado e perguntando se a Assembleia não vai se manifestar sobre isso", disse Janaina Riva.
A parlamentar também cobrou os repasses da saúde e as ambulâncias para os municípios.
"Estamos vivendo em uma ditadura, o governador faz o que quer e paga quando quer. Já vai para cinco meses de atraso no repasse da Saúde. Cadê o R$ 1 milhão de emendas que cada deputado abriu mão para a compra de ambulâncias. Só vejo foto. Agora o governo quer fazer política com o dinheiro da Assembleia. Aqui não", criticou a parlamentar.
O deputado Dr Leonardo (PSD) rebateu a deputada mesmo alegando que não foi escolhido como líder do governo, mas que não deixará trazer o período eleitoral contaminar as sessões.
"Eu percebo que estão tentando trazer o período eleitoral para dentro da Assembleia e não podemos permitir isso. Os mesmos que foram derrotados nas últimas eleições. Não
podemos esquecer o que eles fizeram. Estão todos algemados pelo estrago que fizeram com o nosso Estado. Quase afundaram o nosso Estado. E esse governo veio para fazer diferente. Quem não gosta é porque está com saudade", rebateu.
No entanto, a parlamentar voltou a usar a tribuna e lembrou do apoio que o parlamentar recebeu do seu pai no município de Cáceres.
"A política é muito ingrata mesmo. O senhor mesmo líder do governo, disputou várias eleições em Cáceres com o apoio do meu pai. Meu pai ajudou muita gente que hoje viraram as costas para ele. Agora, o senhor como líder deve falar das ações do governo atual e não fa gestão passada. Eu não vim aqui falar do ex-secretário preso Permínio Pinto. Eu estou falando o que realmente está acontecendo. Agora vim falar que o governo é limpo sendo que a secretária de combate a combate a corrupção [Adriana Vandoni] está sendo investigada. Conta outra",disse.
No final, Dr Leonardo disse que o debate é importante e que não fugirá deles, mas negou que será líder do governo Pedro Taques.
"A democracia é importante por isso. Pela divergência de pensamento. E essa casa é um importante palco da democracia. Mas quero deixar claro que não sou líder do governo e nem fui convidade, mas não fugirei de nenhum debate", finalizou.
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Carlos Nunes 10/08/2016
ih! Não tem repasse prós poderes...porque o caixa do governo está vazio, e o bolso do povo vazio e endividado. Afinal de contas dinheiro não dá em árvores, nem cai do céu, nem inventaram uma maquininha para fazer dinheiro...sempre vem do bolso do povo. Essa crise é nacional, mas parece que a ficha (realidade) ainda não caiu para muitos - no Rio de Janeiro, o governador Francisco Dornelles, declarou "estado de calamidade pública" - não tem dinheiro para pagar funcionários, aposentados, para a Saúde, para a Educação, etc. O Taques pegou a época das vacas magras, do dinheiro curto; diferente do Silval que pegou a época das vacas gordas - o que fez, torrou dinheiro desnecessariamente nas obras da Copa para ter só míseros 4 jogos em Cuiabá, além de deixar o Estado endividado com isso em Bilhões de reais. Devia ter lido a Bíblia naquela época, para ver a história do José do Egito - na época das vacas gordas, não é bom torrar dinheiro, pelo contrário, é bom poupar, usar bem, economizar, porque quando vier a época das vacas magras, tem de sobra. Depois da eleição, vem aí as MEDIDAS IMPOPULARES do Temer (PMDB) - uma série de manobras para encher o caixa do governo, saqueando o bolso do povo. Os telejornais já mostraram algumas delas que assustam a beça: 1) congelamento do salários dos servidores públicos; 2) mexida na Previdência, aonde a pessoa que hoje tem menos de 50 anos será penalizada; vai ter que trabalhar mais se quiser aposentar; 3) mudança da idade de aposentadoria da Mulher dos 60 anos para 65...os homens continuam sendo 65 anos. Serão uma série de medidas que os telejornais informaram: se o PMDB mostrasse todas as medidas impopulares antes da eleição...não faziam nenhum prefeito, nenhum vereador, em nenhum município do Brasil. Deve ser um filme de terror, querer espremer o bolso do povo vazio, para ver se dele ainda sai alguma coisa. É evidente também que o Temer não é o responsável pela crise, só quer dar um remédio amargo pra burro; os responsáveis são o PT, a Dilma, e todos aqueles que causaram a crise. O barco estava afundando, desde a última campanha eleitoral, e eles diziam que estava uma beleza, uma maravilha.
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