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Política Quarta-feira, 25 de Maio de 2022, 11:34 - A | A

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Quarta-feira, 25 de Maio de 2022, 11h:34 - A | A

RECHAÇA CANDIDATO "FAKE"

Grupo minoritário do PT defende candidatura própria na majoritária em outubro

Em reunião na manhã desta quarta, na ALMT, três nomes foram colocados à disposição para que, no domingo, durante encontro tático, sejam definidos nomes que concorrerão pela federação

ALEXANDRA LOPES
Do Local

Um grupo minoritário do Partido dos Trabalhadores (PT), às vésperas do encontro de tática, que acontece no domingo (29), reuniu-se na manhã desta quarta-feira para reforçar a importância de a sigla apresentar candidatura própria à majoritária no Estado.

Homologada oficialmente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça, a federação do PT, PV e PCDOB ainda não definiu um nome para enfrentar um possível projeto de reeleição de Mauro Mendes (UB).

"Esse grupo distante, do campo, que faz frente ampla de apoio ao agronegócio e aos grandes empresários, já aviso que não quero candidato 'fake' para apenas alavancar outras candidaturas".

O posicionamento é do presidente da Associação dos Docentes da Unemat, Domingos Sávio, um dos nomes que serão colocados pelo partido para discussão no domingo, em vista de concorrer ao governo.

Outro nome disponível para a corrida ao Paiaguás é do diretor-geral da Associação dos Docentes da UFMT, Reginaldo Araújo. Para Senado, o nome a ser posto é de James Cabral, que já foi candidato à Prefeitura de Cáceres em 2020. O encontro de tática deve reunir 138 delegados e vai ser realizado remotamente.

"Nós também entendemos que a federação não pode ter um candidato fake ou eventualmente só para alavancar outra candidatura, aí não! Nós queremos candidatura para valer. Uma candidatura que enfrente Mauro Mendes. Queremos encarar mesmo", reforçou Domingos.

Nessa linha, o presidente da Adunemat disse que, na opinião dele, não colocaria o nome do vice-prefeito José Roberto Stopa (PT) como opção. "Eu não nomearia. Mas quero deixar claro que na, nossa opinião, essa federação tem que ter candidato para valer", reforçou.

Questionados se o grupo teria condições de fazer campanha, já que é apontado que Mauro venceria por WO, dada à estrutura dele, o grupo defende que fará campanha com o povo e com a militância.

"Eleição do PT nunca foi fácil. Nunca tivemos uma estrutura financeira para disputar eleição. Mas o que a gente não pode perder da mente é a militância do partido. Cada cidade tem um diretório. E o que vai nos impulsionar nesta eleição são os 220% de aumento no óleo de soja e a população já está cansada. Este governo atual é o que nos impulsiona a fazer um bom debate. As pessoas estão cansadas da fila para unidade médica, estão cansadas de ter o seu salário com valor mais baixo da história do Brasil. Isso que vai nos impulsionar a fazer o debate", pontuou James.

"Mato Grosso é conhecido pela produção da soja, pelo gado. Mas quem é rei de verdade é aquele trabalhador que planta a soja, que corta o capim. É com eles que vamos fazer o diálogo. Essa eleição é que vai marcar. Ou a gente ganha a favor da democracia. A gente está contando mesmo com a população", emendou James.

Para Reginaldo, a militância acredita que não é a estrutura que garante ou não uma candidatura, mas, sim, a certeza de que precisa apresentar um outro projeto que contraponha o bolsonarismo.

"Em 2018, nós tivemos 35% com Hadad em Mato Grosso. Mesmo Sérgio Moro sendo idolatrado, hoje, ninguém quer tirar foto com ele. Nesse momento, a gente tem o Lula já aparecendo na frente em Cuiabá, na Baixada. Não tem sentido a gente não fazer essa disputa", falou Reginaldo.

"Mauro Mendes não vai ganhar por WO. As campanhas do PT sempre foram modestas, apoiadas na mobilização, e isto não tem faltado. Lula traz esperança para o país e, do outro lado, tem a própria política do governo Mauro Mendes que, na nossa opinião, ajuda, que é uma política de ataque aos direitos", emendou Domingos.

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