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Política Quinta-feira, 09 de Julho de 2020, 10:17 - A | A

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Quinta-feira, 09 de Julho de 2020, 10h:17 - A | A

COLAPSO DAS UTI"s

Governador aponta dificuldades de profissionais para abrir UTI"s

WELLYNGTON SOUZA

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou na manhã desta quinta-feira (9) que uma das maiores dificuldades neste momento é com a contratação de profissionais da saúde ampliar a oferta de UTI's para o tratamento de pacientes que contraíram o coronavírus. Segundo o o governador, o Estado já abriu mais de 200 leitos exclusivos para Covid-19 desde o início da pandemia.

Mayke Toscano/Secom

mauro mendes.jpg

 

“Abrir leitos de UTI o governo está fazendo, já foram mais de 200 exclusivos para Covid-19 em Mato Grosso. Para se ter uma ideia, em Sinop tínhamos 10 UTIs e mandamos abrir mais 20. Fora que abrimos em parcerias com as prefeituras de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. Temos 50 para abrir na baixada cuiabana. A dificuldade: médicos, gente para assumir e tocar o funcionamento dos leitos. Estamos tentando contratar gente de fora, buscando empresas para vir pra cá. É um momento muito difícil”, disse à Rádio Meridional de Sinop.

Conforme Mendes, essa é uma das dificuldades em todo país. “Abrimos 10 leitos em Campo Verde, em Barra do Garças. Equipamentos nós já temos, pois ontem recebemos mais uma carga de 50 respiradores, mas cadê médico? Cadê enfermeiro treinado para trabalhar em uma UTI? Cadê fisioterapeuta? É um momento muito difícil. Estamos com UTIs prontas para colocar em funcionamento, não tem médico para assumir", ressalta.

Kit-Covid

O governador voltou a defender o uso do Kit-Covid em pacientes com sintomas iniciais da doença. O democrata aponta que muitas pessoas já chegam às unidades de saúde com até 80% do pulmão comprometido.

“Nesse momento, além do distanciamento social que é um remédio amargo e necessário, a coisa mais importante que as pessoas devem fazer quando ter algum sintoma, que todo mundo já sabe, febre, dor de garganta, no corpo, perda de paladar, dificuldade para respirar, tem que procurar um médico e tomar o medicamento no início. A grande maioria das pessoas não vão precisar de um hospital", defende.

Mendes ainda fez uma crítica às prefeituras que ainda não adotaram esse novo protocolo, mas apontou a dificuldade de encontrar medicamentos no mercado. "A maioria das prefeituras não estão fazendo isso, mas o governo está correndo atrás para comprar, porém isso é uma obrigação da Atenção Básica que é da prefeitura, eu sei que tem dificuldade, que não está encontrando medicamento no mercado, está faltando, o governo está pagando muito mais caro para comprar. Compramos e a empresa não entrega. É uma luta nesse momento”, pontua.

Distanciamento social

O chefe do Estado diz que algumas cidades estão enfrentando dificuldades para manter o distanciamento social. "Tem cidade que deveria estar com nível de restrição social maior do que esta, por que esse remédio amargo foi adotado no mundo inteiro e quando não se faz isso, se não mantem distanciamento, o vírus circula entre as pessoas. Se você leva uma vida normal, circula normalmente, aumenta probabilidade desse vírus contaminar".

Para o gestor, houve uma precipitação com o fechamento do comércio logo no início da pandemia. "Muitos prefeitos mandaram fechar o comércio logo no início da pandemia, com um caso confirmado no estado e agora, com aumento, querem manter o funcionamento do comércio. Como houve antecipação dessas medidas em algumas cidades, agora que é momento de ter mais distanciamento social os prefeitos querem mandar abrir", finaliza. 

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