O secretário de Estado de Saúde (SES-MT), Gilberto Figueiredo (União Brasil), asseverou que a primeira medida a ser tomada pelo novo prefeito de Cuiabá, eleito em 2024, deve ser o investimento na atenção primária. De acordo com Gilberto, os hospitais estão "colapsando" pela desordem nos postos do Programa de Saúde da Família (PSF) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Segundo ele, como os pacientes não conseguem agendar consultas e exames, seja pela falta de equipamentos ou médicos, acabam recorrendo a unidades de alta complexidade com atendimento de urgência.
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"Acho que a primeira medida é buscar preencher as necessidades que existem nas unidades de atenção primária, seja nas unidades de Saúde da Família e nas UPAs de Cuiabá que estão desabastecidas por falta de médicos, colapsando as unidades hospitalares pela falta de assistência", avaliou o secretário nesta sexta-feira (23).
"O novo gestor vai ter que fazer um sacrifício, mas o que entendo é que se não colocar a saúde como prioridade, ficará dificil resolver o problema", frisou o secretário de Estado de Saúde
Gilberto disse que foi convidado pelo candidato a prefeito do seu partido, Eduardo Botelho (União Brasil), a contribuir com a construção do plano de governo. Junto do candidato a vice na chapa, o médico Marcelo Sandrin (Republicanos), sócio do Hospital Santa Helena, o secretário participou do mapeamento da situação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Pasta alvo de diversas operações policiais por suspeitas de desvio do dinheiro público.
"Os candidatos estão aí com os seus planos. Eu contribuí com o plano do União Brasil que tem o Eduardo Botelho como candidato. Torço para que todos que estão colocando a Saúde como prioridade, possam cumprir suas promessas de campanha", falou.
Durante esse "raio-x" da SMS, Gilberto Figueiredo constatou parte das falhas que o próximo prefeito terá de corrigir. Entre elas, ele destacou a fila de cirurgias eletivas, acúmulo de dívidas com forncedores que deixam as unidades de saúde sem remédios e a falta de pagamento de salários dos servidores.
"É lógico que são muitos problemas no Município, o novo gestor vai ter que fazer um sacrifício, mas o que entendo é que se não colocar a saúde como prioridade, ficará dificil resolver o problema", opinou. "Todo mundo conhece os problemas da cidade: falta de cirurgias eletivas, dificuldades para honrar os compromissos com os fornecedores, falta de pagamento e profissionais", finalizou o secretário.
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Crítico 25/08/2024
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