O presidente do MDB em Cuiabá, Francisco Faiad, disse ao HNT que o partido acredita na inocência do vereador Paulo Henrique (MDB) e, por enquanto, está "descartada" a convocação do Conselho de Ética para debater a expulsão do parlamentar. O verador é alvo da 'Operação Ragnatela', deflagrada nesta quarta-feira (5) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficoo-MT). Faiad falou que espera Paulo Henrique apresentar sua defesa na investigação, que o menciona em esquema de lavagem de dinheiro e o relaciona ao Comando Vermelho.
"Ele afirma ser inocente, nós estamos confiando na inocência dele e esperamos que ele aporesenta a defesa no inquérito e que possa resolver essa situação", falou Faiad por telefone à reportagem, nesta quinta-feira (6).
Na Câmara, a situação é diferente. O presidente da Casa, Chico 2000 (PL), é pressionado a instaurar procedimento disciplinar pela cassação do vereador. A líder da bancada do União Brasil, Michelly Alencar, garantiu que aguarda a chegada da denúncia à Procuradoria Geral do Legislativo para protocolar denúncia na Comissão de Ética por quebra de decoro.
Por sua vez, o vereador nega sua associação com o CV. Em pronunciamento publicado nas redes sociais, o vereador afirmou que ‘jamais exerceu qualquer poder de influência na liberação de licenças’, pois essa atribuição não é parte das funções desenvolvidas em seu cargo.
Caso seja cassado, Paulo Henrique será o terceiro vereador a perder o mandato nesta legislatura, unindo-se a Marcos Paccola (sem partido) e Edna Sampaio (PT).
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