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Política Quinta-feira, 27 de Novembro de 2014, 12:32 - A | A

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Quinta-feira, 27 de Novembro de 2014, 12h:32 - A | A

DE OLHO NA VAGA DO TCE

Fabris diz que não houve fraudes no caso 'Cartas Marcadas'

MPE diz que o prejuízo aos cofres do Estado chega a quase R$ 400 milhões

THIAGO ANDRADE


O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) afirma que não houve fraudes no caso que ficou conhecido como “Cartas Marcadas”. Apesar do Ministério Público do Estado afirmar que houve prejuízo de quase R$ 400 milhões aos cofres do governo estadual, o parlamentar contesta os números e alega que a economia chegou a mais de R$ 720 milhões com o acordo.

O cálculo apresentado pelo parlamentar foi feito pelo Conselho Regional de Economia (Corecon), a pedido da mesa diretora da Assembleia Legislativa. A apresentação dos dados faz parte da estratégia do deputado, que tenta reverter a imagem negativa para ser postulante à uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).

Conforme conferência nos valores pagos e no que foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o Estado deveria pagar R$ 1,368 bilhão aos agentes da administração fazendária (AAFs). Enquanto o calculo do Estado foi baseado em R$ 1,207 bi. Uma diferença de mais de R$ 100 milhões.

Mayke Toscano/Hipernoticias

Gilmar Fabris se articula para ser indicado a conselheiro do Tribunal de Contas do Estado na vaga a ser aberto com a aposentadoria de Humberto Bosaipo

O Estado emitiu aos agentes,  cartas de crédito no valor de R$ 647,875 milhões. Com isso, o Corecon concluiu que houve uma economia de R$ 720 milhões aos cofres do Estado.

No entanto, a acusação contra Fabris não é por conta de erro no cálculo. Trata-se, na verdade, do uso de sua influência política para “conduzir o então Chefe do Poder Executivo (o ex-governador Blairo Maggi) a considerar como vantajosa a negociação extrajudicial”, feita com o sindicato dos AAF.

Conforme o Ministério Público, ao perceber a possibilidade de conseguir a negociação junto ao governador Blairo Maggi, o grupo teria fraudado os valores que deveriam ser pagos aos agentes da administração fazendária e que acabou inflando os valores das cartas na hora de fazer o acordo.

“Estes réus inseriram intencionalmente verba indevida no termo de acordo e consequentemente nos cálculos para emissão das Certidões de Crédito, violando texto expresso de lei. Assim o fizeram porque quanto maior o valor de face das cartas, maior seria o preço de venda do documento no mercado e, logicamente, maior seria o lucro do esquema”, afirma o MP.

O deputado nega que tenha usado sua influência para fazer o governo pagar as cartas de crédito que foram emitidas. Segundo ele, nas 27 mil folhas que compõem o processo, não há nenhuma menção dos inquiridos contra ele.

O inquérito feito pela Delegacia Fazendária (Defaz), aponta que o esquema contou com a participação do advogado Ocimar Carneiro (concunhado de Fabris), tido pela polícia como o “testa de ferro” do parlamentar no esquema.

A esposa do parlamentar, a jornalista Anglisey Volcov, que não era agente da administração fazendária, recebeu do esquema aproximadamente R$ 46 milhões em cartas de crédito. Parte destes recursos teriam sido usados para comprar carros e imóveis de luxo.

Quanto aos veículos de luxo de pessoas da sua família, o deputado afirma que foram comprados com dinheiro advindo de honorários advocatícios.

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