O ex-secretário de Estado de Fazenda, Éder Moraes, se envolveu em uma confusão na Câmara de Diamantino (182 km de Cuiabá) ao ser provocado pela vereadora Michelle Carrasco (União Brasil) que citou seu passado de investigações na tribuna para alfinetar a filha de Éder, Monnize Costa (UB), relatora de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga contratos da Secretaria de Saúde. A filha de Éder ligou a colega vereadora a uma das empresas alvo de processo. Michelle rebateu.
"Eu não devo. As minhas mãos não estão sujas e nunca peguei dinheiro público. Meu pai não é condenado e ninguém da minha família nunca foi condenado", disparou Michelle Carrasco na tribuna.
Éder acompanhava a leitura do parecer da CPI da plateia. Ele se levantou e aos gritos pediu direito de resposta para "defender a sua honra". "Eu não vou ficar quieto. Tenho direito de usar a tribuna. Ela (Michelle) está acostumada a fazer isso", disse o ex-secretário.
O presidente da Câmara, Ranielli Patrick Arruda Lima (PL), bateu-boca com Éder, exigindo que ele ficasse em silêncio e manifestasse o seu pedido por meio de requerimento à Mesa Diretora. Em seguida, ele suspendeu a sessão por 15 minutos.
"O senhor vai ter direito de usar a tribuna, mas tem que fazer colocar no papel. Respeite essa Casa".
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