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Política Sexta-feira, 17 de Outubro de 2025, 11:13 - A | A

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Sexta-feira, 17 de Outubro de 2025, 11h:13 - A | A

ESTAGNADA

Estudo revela falta de engajamento digital e identificação com Câmara dos Deputados

De acordo com a Ativaweb, o principal ponto negativo é que existe uma ausência de liderança de Hugo Motta: “O Congresso perdeu a voz do povo”.  

DA REDAÇÃO

O Senado Federal e a Câmara dos Deputados tem ente si um abismo no que se trata de performance e imagem no ambiente digital. É o que revela um estudo inédito da Ativaweb sobre a presença digital das duas Casas, divulgado na última semana. No cenário apresentado pelo estudo, o Senado registra 58% mais engajamento nas redes e o dobro de aprovação digital em comparação à Câmara. 

De acordo com o estudo, os dados seriam resultado de uma Câmara que vive uma crise de liderança, conteúdo e identidade digital. Devido especialmente à ausência de Hugo Motta nas redes e a falta de integração entre o discurso institucional e o comportamento parlamenta.

Enquanto o Senado se apresenta como o equilíbrio da democracia, e se consolida como instituição estável e pedagógica.  

O levantamento, baseado em dados oficiais da Meta (Instagram e Facebook) e processado pelo laboratório de dados da Ativaweb revela como ponto mais grave, segundo a análise, a ausência de liderança visível do presidente Hugo Motta, cuja atuação é descrita como “discreta, protocolar e distante do cidadão”.  

“No digital, quem não fala perde o controle da narrativa. Hugo Motta assumiu a presidência da Câmara, mas não assumiu a comunicação da Casa”, afirma Alek Maracajá, presidente da Ativaweb e especialista em big data político.  

Com engajamento médio de apenas 0,12% e crescimento nulo de seguidores em 2025, a Câmara dos Deputados estagnou digitalmente.

Segundo o estudo, as publicações são frias, técnicas e desconectadas da realidade popular. A população não rejeita o Parlamento, apenas não se reconhece mais nele.

Entre os posts mais recentes, predominam imagens de plenário, notas de votação e textos institucionais sem emoção ou contexto. Nas menções públicas, cresce o volume de críticas associadas à “falta de transparência”, “baixo nível de debate” e “incompetência comunicacional dos deputados”.

“A Câmara transformou a comunicação em cartaz de pauta. O problema é que o povo não lê cartaz — quer entender o impacto real de cada decisão”, ressalta Maracajá.

AUSÊNCIA

O nome de Hugo Motta (PB) aparece em 34% das menções ligadas à Câmara nas redes sociais, quase sempre associado à falta de protagonismo.  

Internautas e jornalistas descrevem a gestão como apagada e sem direção estratégica, mesmo em momentos de crise ou decisões polêmicas.

A Ativaweb identificou que não há presença digital ativa do presidente, nem ações de comunicação integrada que humanizem o papel da Câmara.

O silêncio digital de Motta abre espaço para que as críticas à instituição se tornem críticas pessoais, afetando diretamente sua imagem pública.  

O estudo também aponta que o nível dos discursos parlamentares reflete na percepção popular: postagens com trechos de falas de deputados geram mais rejeição que engajamento.  

Entre os termos mais associados à Câmara em 2025 estão: “briga”, “gritaria”, “impasse”, “CPI”, “crise” e “falta de liderança”.  

“O plenário virou palco de discursos para as redes, mas sem substância. Falta preparo, estratégia e consciência digital coletiva. A Câmara fala para si mesma”, critica Maracajá.  

PROTAGONISMO DIGITAL  

Enquanto a Câmara perde relevância, o Senado Federal lidera o Índice de Aprovação Digital (IAD) com nota 8,7/10, contra 5,9/10 da Câmara. Com linguagem didática e campanhas de impacto, como o Setembro Amarelo e a divulgação da Lei 14.811/2024, o Senado se tornou o símbolo da comunicação pública equilibrada.    

“O Senado entendeu que explicar é mais poderoso do que anunciar. A Câmara ainda acredita que publicar é o suficiente, e não é mais”, completa Maracajá.  

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