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Política Terça-feira, 13 de Setembro de 2016, 19:52 - A | A

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Terça-feira, 13 de Setembro de 2016, 19h:52 - A | A

ABORDAGEM A DEPUTADO

Esposa de chefe do posto da PRF atualiza perfil e oculta apoio a candidato tucano

REDAÇÃO

 

 

Mauro Savi prisão

 

A esposa do policial que comanda o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Sorriso, atualizou na manhã desta terça-feira (13) o perfil que mantém em uma rede social.

 

Junto a foto de Larissa Ina, havia uma mensagem em prol do candidato do PSDB, Ari Lafin à Prefeitura de Sorriso. A atualização do perfil, com a retirada do apoio, foi feita logo após a coletiva à imprensa do deputado estadual Mauro Savi (PSB).

 

Na entrevista, Savi classificou a abordagem realizada na tarde de ontem pela PRF como uma armação política, como se ele estivesse cometendo algum crime eleitoral, por estar portando dinheiro e material de campanha.

 

“Eu tenho certeza do mando da operação, que foi o Mesquita. Até porque a senhora dele é coordenadora e trabalha na campanha de outro candidato [Ari Lafin]“, declarou Mauro Savi. Mesquita é Felipe Dias Mesquita, que é o chefe da 6ª Delegacia da PRF em Sorriso. E a esposa de Mesquita, Larissa Ina, trabalhou na assessoria jurídica do ex-prefeito Chicão Bedin (PMDB) e participa nesta campanha na coordenação do candidato tucano Ari Lafin. Mesquita, em entrevista à imprensa, disse que ontem estava em Cuiabá e não participou da abordagem.

 

“Chegamos por volta das 14 horas ao posto da PRF em sorriso. E para nossa surpresa o pessoal saiu correndo na

Mauro Savi prisão

 

frente do posto e nos abordou”, contou Savi, que estava acompanhado de duas pessoas que o ajudaram no transporte de 14 caixas com material de campanha. Na abordagem, os policiais vasculharam os pertences do deputado e encontraram pouco mais de R$ 24 mil e propaganda eleitoral do candidato Dilceu Rossato (PSB), que Savi estava levando de Cuiabá para Sorriso.

 

Mesmo com a apresentação do recibo que comprovava que o deputado havia sacado o dinheiro no banco e das notas fiscais que acompanhavam o material de campanha, os policiais fizeram a apreensão. “Se eu não tivesse o recibo do dinheiro e a nota fiscal, eu até concordo da apreensão, mas com os documentos, mesmo assim eles apreenderam”, reclamou Savi. Mais tarde, ele foi com seus advogados até a Polícia Federal, em Sinop, mas não chegou a prestar depoimento. “Não é da competência deles [em Sinop]. Posso ser ouvido em Cuiabá, mas mesmo assim, eu respeitei, fui lá”.

 

Na abordagem no posto, o deputado disse aos policiais que o dinheiro em seu poder foi sacado no dia 5 deste, quando retirou do banco R$ 45 mil. Ele levava parte desse dinheiro, R$ 24,150, que seria usado para suas despesas pessoais. “Como estou cobrindo o Estado todo tenho despesas de locomoção, de gasolina. Minha conta é salarial e eu não uso cheque”, afirmou.

 

Savi disse que três policiais, quando avistaram sua caminhonete, mandaram ele parar. “Os três atravessaram a rua e mandaram parar só minha caminhonete”, relatou. Mais tarde

Mauro Savi prisão

 

Savi perguntou a um policial se foi parado no posto por causa de alguma denúncia, e ele não respondeu. “Mas eu falei, engraçado, não parou nenhum carro antes de mim e nenhum carro depois. Aí um [policial] saiu de dentro da guarita e parou um caminhão, furgão, vazio, inclusive. E entrou dentro do caminhão vazio”.

 

Quando as caixas começaram a ser descarregadas, Savi disse que os policiais falaram em política, de compra de votos. Ao mostrar os documentos comprovando a origem do dinheiro e as notas dos materiais de campanha, ele ouviu um policial dizer que é normal comprar votos, já que em seu Estado, o Piauí, havia um político, seu parente, que se utilizava destas práticas. “Eu disse, olha, talvez seja na tua terra”, rebateu o deputado.

 

Mauro Savi prisão

 

Durante a abordagem, o deputado disse que os policiais falavam com alguém por telefone, provavelmente com algum superior. “Olha, eu só recebo ordens”, disse o policial ao deputado. Outro fato que chamou a atenção de Mauro Savi foi a rapidez com que as fotos da abordagem foram enviadas para a imprensa. “Já tinha foto postada na internet. Antes de descarregar as caixas, já passaram [fotos] para todos os sites, o que claramente, acredito eu,

Mauro Savi prisão

 

mostra a questão da armação feita, da covardia feita”, afirmou. 

 

Para o deputado do PSB, o episódio não vai afetar a campanha de reeleição do prefeito Dilceu Rossato. “Muito pelo contrário, Isso diz claramente do desespero do outro lado. Nossa campanha é do bem. Vamos responder a estas pessoas dessa maneira, trabalhando e mostrando propostas. Eu vou para a rua pedir voto e ganha aquele que tiver mais condições de administrar o município”, finalizou o deputado.

 

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