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Política Sexta-feira, 02 de Agosto de 2024, 15:00 - A | A

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Sexta-feira, 02 de Agosto de 2024, 15h:00 - A | A

ÚNICA SIGLA ALIADA

Domingos Kennedy aponta inclinação do MDB para acolher indicação a vice do PDT

O partido também mantém diálogo com Victório Galli, do Democracia Cristã, que pode fazer o pré-candidato repensar o jogo se fechar apoio

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O empresário e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Domingos Kennedy (União Brasil), disse que, até o momento, seu vice sairá do PDT. A sigla é a única que fechou aliança com a chapa de Kennedy, último a ingressar na disputa ao Alencastro. De acordo com o pré-candidato, o presidente do diretório municipal do PDT, Francisco Vuolo, colocou seis nomes à mesa que são todos mantidos em segredo até a conjectura seja definida. 

"Tem alguns nomes, são cinco ou seis nomes, mas o MDB não deu a liberdade para que eu possa falar ainda", falou Domingos Kennedy à Rádio Capital nesta quinta-feira (1º). 

LEIA MAIS: PDT fecha acordo com o MDB para indicar vice na chapa de Domingos Kennedy

O MDB iniciou diálogo com o NOVO, na tentativa de trazer o partido do ex-pré-candidato Reginaldo Teixeira como apoiador. Domingos Kennedy chegou a ofertar o espaço de vice a Reginaldo, mas ele acabou abrindo mão de ser o cabeça de chapa para apoiar o deputado federal Abilio Brunini. O mesmo foi feito com o Podemos, mas a legenda recuou do convite para seguir com o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil).

A última alternativa de Kennedy é Victório Galli (Democracia Cristã) que se demonstra aberto para conversar. Considerado um "bolsonarista raiz", Galli chegou a mencionar a inclinação do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), para justificar o seu aceno ao diálogo com o partido de centro-esquerda. 

A expectativa era que a resposta do Democracia Cristã fosse anunciada na última semana, porém, a convenção partidária foi repassada para esta segunda-feira (3), como uma estratégia para dar a Victório Galli mais tempo para refletir.

Domingos Kennedy frisou que a única forma do MDB declinar da indicação do PDT é se o Democracia Cristã sinalizar apoio. Neste caso, a executiva do MDB Cuiabá teria de se reunir para decidir de qual partido aliado a indicação seria acolhida. 

"A gente ainda estava negociando para fazer o arco de alianças e o vice tem que sair do arco de alianças. No caso, o PDT. Se não tiver mais ninguém na nossa coligação, com certeza, terá de sair pelo PDT", cravou Kennedy. 

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