O deputado estadual Eduardo Botelho (UB) revelou estar dividido meio a meio entre o seu atual partido, o União Brasil, e o PSD, sigla que o receberá, caso se desfilie. O parlamentar está impaciente para definir seu rumo político. Botelho aponta que a definição do seu futuro partidário está nas mãos do governador Mauro Mendes, presidente do UB em Mato Grosso. A única condição de o deputado permanecer no grupo é se Mendes repassar seu o apoio para candidatura à Prefeitura de Cuiabá do secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia, para ele.
“Eu diria que é 50% PSD e 50% União, mas acho que até final deste mês, temos que definir. É melhor para mim, é melhor para o governo, é melhor para o Fábio que a gente defina isso. Se for para ficarmos juntos, ótimo, bom. Se não ficar, vamos para luta", disse Eduardo Botelho à imprensa nesta quarta-feira (18), na Assembleia Legislativa (ALMT).
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Enquanto a situação é 'cozida em banho-maria', o que resta são especulações. Botelho e Mendes estiveram juntos no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) na manhã desta quarta, mas nenhum avanço da situação interna da agremiação foi percebida. No entanto, o deputado tentou mostrar que seu escudo está preparado para receber "pedradas" durante a campanha.
"Isso é normal. A gente que quer estar numa disputa majoritária tem que estar preparado para receber pedra. Tem candidatos que apresentam propostas, tem outros que só trabalham atirando pedras, e a gente tem que estar preparado para enfrentar os dois tipos de candidatos", disparou o parlamentar.
"Os que têm propostas, como nós, que vão trabalhar em cima de propostas, de união, de pegar o maior número de pessoas que querem trabalhar por Cuiabá, de construir pontes com o governo de Mato Grosso, com governo federal, com deputados, empresários, enfim. E tem aqueles que trabalham só atirando pedra, e temos que estar preparado para isso. Eu estou", afirmou Eduardo Botelho.
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