O líder do governo na Assembleia Legislativa (ALMT), Dilmar Dal Bosco (UB), pediu uma conversa com o governador Mauro Mendes (UB) nesta terça-feira (21) para tratar sobre a possibilidade de desfiliação do partido. Dal Bosco já conversou com o senador Jayme Campos (UB) e espera a liberação de Mauro para seguir para o PRD, fusão do PTB e Patriotas.
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"Até então, o Supremo não tinha validado o partido, que era para se chamar Mais Brasil, e passou a se chamar Partido da Renovação Democrática. Fui convidado novamente, conversamos, vou conversar com o governador Mauro Mendes, já falei com o senador Jayme Campos e nós precisamos fazer parte para que esse partido cresça. Vou ter que conversar com o governador, pois seria uma oportunidade de demonstrar meu trabalho", afirmou Dilmar Dal Bosco nesta terça-feira (21), no Palácio Paiaguás.
O convite foi feito pelo presidente nacional do PRD, Ovasco Resende, que já ofereceu a liderança do diretório estadual em Mato Grosso ao deputado. Caso consiga consumar a desfiliação sem perder o mandato na AL, Dilmar recuperaria a autonomia da época do Democratas.
"Nunca escondi de ninguém que fui convidado pelo Ovasco que é presidente nacional do novo partido", asseverou o parlamentar.
"Lá no Democratas, quando assumi em 2014, tinha seis prefeitos. Hoje, estou fazendo minha parte com 63 prefeitos. Gosto de construir e trabalhar. Temos 39 vereadores e se produzir, agregar muitas pessoas que estão no União Brasil, tem a tendência de crescer", falou o deputado.
A lei eleitoral é a única trava que segura Dilmar no partido de Mauro Mendes. Após desentendimento com o diretório de Várzea Grande, Dal Bosco deixou a secretaria-geral da sigla e começou a se distanciar. A renúncia aumentou os rumores sobre a insatisfação de Dilmar e seu desejo de sair.
"Sei que a legislação não permite, até porque é uma fusão do PTB com o Patriotas e teria de ter uma dispensa do partido", apontou o deputado.
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