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Política Quarta-feira, 09 de Dezembro de 2020, 13:52 - A | A

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Quarta-feira, 09 de Dezembro de 2020, 13h:52 - A | A

AÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL

Deputado alvo de operação nega envolvimento em fraudes e diz estar “tranquilo”

THAYS AMORIM
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), um dos alvos da operação da Polícia Federal "Chapéu de Palha", por supostas fraudes em licitações e contratos, negou o envolvimento em atividades ilícitas e afirmou que está “tranquilo” em relação à investigação. O parlamentar ressaltou que apesar do seu nome ter sido citado na operação, ele não foi indiciado e não é réu pela Justiça.

Alan Cosme/HiperNoticias

dilmar dal bosco

 

“Realmente, o meu nome estava aí. Mas eu não tenho nada a ver com a questão, não fui indiciado e não sou réu no processo. Tanto que o MPF [Ministério Público Federal] está investigando isso aí, só citou [o meu nome] porque teve uma questão jurídica [...] Eu não tenho nenhum envolvimento, até porque a minha região é norte, nem emenda eu mandei para essa região”, justificou o deputado ao HNT.

Na manhã desta quarta-feira (9), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na Assembleia Legislativa, no gabinete dos deputados Odanir Bortolini, conhecido como Nininho (PSD) e o suplente Romoaldo Júnior (MDB). O ex-deputado Mauro Savi (DEM) e o prefeito de Itiquira, Humberto Bortolini (PSD) também foram alvos da operação.

LEIA MAIS: Policia Federal cumpre mandados em gabinetes de deputados na ALMT

Ao HNT, Dilmar negou que o seu gabinete tenha sido alvo da polícia e declarou que a sua residência, em Sinop, foi alvo de mandado de busca, na tentativa de encontrar documentos que poderiam ligar o deputado com os acusados.

“Eu não posso questionar [o mandado] porque é uma decisão judicial, tem que cumprir. Não vieram no meu gabinete, que ficou aberto desde cedo. Eu cheguei mais tarde hoje porque estava vindo de Sinop por conta do feriado de ontem (8), não sabia de nada. Quando eu cheguei aqui na Assembleia, não tinha mais ninguém. Eu nego veemente [a participação em ilicitudes]”, argumentou.

De acordo com o pedido de busca feito pelo MPF, Dilmar teria repassado R$ 50 mil, em 2018, a Antônio César Fonseca, um dos investigados. Entre 2013 e 2018 foram detectadas mais de 20 transações bancárias suspeitos com valor aproximado de R$ 300 mil em nome de Antônio, entre elas o valor repassado por Dilmar.

LEIA MAIS: MPF pediu a prisão temporária de alvos da operação Chapéu de Palha

A investigação é sobre uma relação de dezenas de procedimentos licitatórios onde teriam ocorridos os supostos crimes envolvendo outras empresas e servidores públicos dos municípios de Alto Taquari, Juscimeira, Jaciara, Itiquira, Dom Aquino e São Pedro da Cipa. Os crimes teriam sido descobertas após um relatório do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf).

“As empresas se revezam para vencer as licitações e distribuírem vantagens indevidas par agentes e servidores públicos. As vantagens indevidas são distribuídas para todos os níveis de servidores públicos”, diz trecho do pedido do MPF.

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