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Política Quinta-feira, 04 de Setembro de 2025, 14:48 - A | A

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Quinta-feira, 04 de Setembro de 2025, 14h:48 - A | A

ALVOS DA PERFÍDIA

De volta à Câmara, Chico 2000 e Joeslon detonam delator e rebatem acusações

Vereadores negaram participação em suposto esquema de propina e criticaram delator das investigações durante discursos no plenário nesta quinta-feira (4)

MARICELLE LIMA
DA REDAÇÃO

Os vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB) reassumiram os mandatos na Câmara Municipal de Cuiabá nesta quinta-feira (4), após mais de 120 dias afastados por decisão judicial. No plenário, os parlamentares negaram qualquer envolvimento em irregularidades e concentraram críticas no delator da investigação, João Jorge Souza Catalan Mesquita, ex-funcionário da empreiteira HB20 Construções Eireli, responsável pelas obras do Contorno Leste.  

O retorno foi autorizado pela Justiça, que suspendeu a medida cautelar da Operação Perfídia, deflagrada para apurar um suposto pagamento de R$ 250 mil em propina a empreiteira.  

Chico 2000 classificou o delator como “canalha” e afirmou que não houve favorecimento da Câmara durante sua gestão na tramitação do projeto que beneficiou a empreiteira. “A mensagem ficou 42 dias em análise. Onde está a facilitação? Diferente de outras votações feitas em tempo recorde”, argumentou.  

O vereador também criticou a condução das investigações pela Polícia Civil e alertou que outros membros da atual Mesa Diretora podem enfrentar situações semelhantes. Já Joelson disse ter vivido “o período mais desafiador” de sua vida pública e afirmou que foi vítima de uma armação. Ele relatou ter mantido mais de 500 conversas com o delator, cobrando pagamentos a fornecedores da HB20, e acusou João Jorge de desviar R$ 4 milhões da própria empresa.

“Para equilibrar o jogo, ele arquitetou uma denúncia contra nós. Esse cidadão é réu em mais de 50 processos por estelionato e outros crimes. Mesmo assim, peço a Deus a graça de perdoá-lo”, declarou.  

Os dois vereadores defenderam que a denúncia foi baseada em distorções e reforçaram que não participaram de qualquer esquema de corrupção.  

PERFÍDIA

Durante a operação, a Polícia Civil vasculhou computadores da recepção da Câmara e analisou imagens do circuito interno de segurança. Em abril, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos gabinetes dos dois parlamentares. Cumprida no final de julho, a Operação Perfidia apura o pagamento de propina em troca da aprovação de projetos na Câmara de Cuiabá.  

As investigações apontam que os vereadores Chico 2000 e Sargento Joelson teriam solicitado propina para viabilizar pagamentos à empresa responsável pelas obras do Contorno Leste. Além dos vereadores, um empresário e dois funcionários da empresa investigada também foram alvos da operação.  

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