O vereador por Cuiabá, Coronel Dias (Cidadania), disse que o delegado da Polícia Civil Edison Pick foi "infeliz" ao acusar a Polícia Militar de mexer na cena do feminicídio cometido pelo soldado da PM, Ricker Maximiano de Moraes. Coronel Dias ressaltou que suspeito de executar a mulher estava "fora de si" e os policiais atuaram no convencimento para que ele se entregasse. O vereador criticou Pick por usar o crime para promover uma crise institucional.
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"O delegado não conheço, mas foi infeliz na fala. Todos os fatos que são imputados ao policial militar têm que ser investigados mesmo, mas, mais uma vez, me parece uma fala que sugere política, não é assim. Temos muitos amigos na Polícia Civil, na Polícia Militar, tem muitas pessoas que são honestas e corretas, não merecemos esse tipo de comentário", disparou Coronel Dias à imprensa na manhã desta terça-feira (27) na Câmara.
Moraes matou a esposa, Gabrieli Daniel de Souza, de 31 anos, com três tiros, no bairro Praeirinho, na Capital, neste domingo (25). Conforme Pick, a arma foi recolhida pela PM. Os investigadores da Polícia Civil aguardam a apresentação do armamento.
Coronel Dias, que tem uma trajetória de 23 anos na corporação, reforçou sua defesa aos PMs. Ele afirmou acreditar na versão dos policiais. Segundo o coronel, "não há do que se falar em esconder provas", dando outro foco ao caso. Para Dias, é evidente que o crime se trata de um feminicídio e não é preciso criar uma "situação institucional".
"Os PMs estavam influenciando o soldado Moraes a se entregar, ele estava fora de si", argumentou o vereador. "Acredito muito que houve falta de paciência, inconsistência nas informações do local do crime", falou sobre a declaração do delegado.
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