O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa (ALMT), Dr. João (MDB), considera exagerada a criação de seis vagas de deputado estadual. De acordo com ele, três cadeiras seriam suficientes para oxigenar o Parlamento, abrindo espaço para novos nomes. Como ocorreu na Câmara de Cuiabá, a AL já contará com uma ampliação de vagas em decorrência do aumento de habitantes em Mato Grosso, conforme aferido pelo último do Censo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No entanto, o projeto de lei complementar (PLP) 177/23 em discussão no Congresso, caso aprovado, aumentará o número de deputados federais da bancada de MT e, automaticamente, de deputados estaduais.
De olho nas possíveis vagas que podem ser abertas, o deputado Dr. João avalia que a movimentação entre os pré-candidatos já começou, com investimentos que devem tornar a próxima campanha ainda mais acirrada. “Vai ser complicada a situação. Vai aumentar pelo menos três vagas. Talvez ajuda a permanecer quem está lá. Seis vagas já acho exagerado”, opinou.
Outra dificuldade ressaltada pelo deputado é a acomodação dos parlamentares. A AL deu início à obra de um anexo ao lado da sua atual sede. O projeto, segundo Dr. João, é suficiente apenas para três gabinetes. O deputado ironizou que, caso o PLP passe em Brasília, será preciso improvisar um "puxadinho".
Dr. João caminha para o fim do segundo mandato, o mais expressivo de sua passagem pela AL, pois conquistou espaço como primeiro-secretário, cargo que estava no radar de Janaina Riva (MDB), retirada do "jogo" quando Beto Dois a Um (PSB) entrou na disputa pela cadeira na Mesa Diretora.
À época, Eduardo Botelho (União Brasil), ex-presidente da Casa, interferiu para pacificar a discussão e sugeriu Dr. João pelo bom relacionamento com todos os colegas de Casa. Houve consenso pela indicação e o deputado foi eleito na chapa de Max Russi (PSB), atual presidente.
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