O ex-deputado estadual Gilmar Fabris defendeu, no último sábado (24), o nome do senador Jayme Campos (União Brasil) como alternativa de centro para a sucessão ao governo de Mato Grosso em 2026. Segundo Fabris, Jayme teria, inclusive, apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso decida entrar na disputa. As declarações foram feitas durante conversa com jornalistas em Campo Verde (136 km de Cuiabá) em agenda que contou com a presença de Lula.
“Eu sugeri que Jayme Campos fosse candidato de centro. Inclusive, numa conversa com o presidente Lula lá atrás, ele disse isso: ‘Se Jayme for, nós teremos o apoio’. Caso contrário, vamos de chapa pura”, afirmou.
Fabris comentou o cenário político que se desenha com a futura saída do governador Mauro Mendes (União Brasil) e avaliou que há fragmentação entre os possíveis postulantes do campo da direita. Citou nomes como Otaviano Pivetta (Republicanos), Wellington Fagundes e Balbinotti como pré-candidatos que podem dividir votos e levar a eleição ao segundo turno.
“O Lúdio teve 37% numa eleição. Do jeito que está o MDB, do jeito que está a direita, com 200 candidatos, corre o risco de irmos para o segundo turno”, avaliou.
Ao falar sobre o papel do partido ao qual pertence, o PSD, Fabris destacou a posição de centro da sigla e sua abertura ao diálogo com diferentes campos ideológicos. “Nós aceitamos o voto da esquerda, da direita, do centro, de onde vier. Nós somos centro”, afirmou. Ele também destacou que o PSD conta atualmente com três ministros no governo Lula e cerca de 970 prefeitos em todo o país.
Sobre a corrida para o Senado, o ex-deputado apontou o favoritismo de dois nomes: o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), e a deputada estadual Janaina Riva (MDB), que, segundo ele, aparece como segunda opção da maioria dos eleitores. Também mencionou a possível candidatura do governador Mauro Mendes, a quem classificou como “fortíssimo” para o Senado, mas ponderou: “Hoje todo mundo dá ele como eleito, assim como davam Dante de Oliveira, e ele perdeu para Serys”.
Fabris concluiu fazendo um apelo para que Jayme Campos se posicione: “Eu até disse a Jayme para ele sair, conversar com o partido e dizer: ‘sou candidato a governador do meu partido, que é o União Brasil’”.
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