O vereador por Várzea Grande, Samir Japonês (PL), disse que a prefeita Flávia Moretti (PL) está "construindo" a mensagem que determina a reforma administrativa no Executivo, porém, não especificou quando o texto será encaminhado à Câmara para votação. De acordo com Samir, Flávia irá "diminuir para melhorar", reduzindo o número de cargos comissionados para aumentar a remuneração dos servidores que irão permanecer. O líder da prefeita na Câmara falou que os salários dos trabalhadores estão defasados.
"É redução (de cargos) para a melhoria da qualidade. Hoje, o trabalhador da iniciativa privada tem um ticket médio é de R$ 2 mil. Em Várzea Grande, temos servidores que ainda ganham R$ 1 mil e pouco. Como você consegue dar qualidade no serviço público?", questionou Samir Japonês em entrevista à Rádio Cultura. "A prefeita tem se preocupado com isso: diminuir para melhorar", destacou o vereador.
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Para aprovar a reforma, Flávia precisa da maioria da Câmara. Japonês está à frente das articulações. O líder do governo afirma que a base da prefeita está consolidada. O grupo político que estava se desfazendo foi fortalecido com a ida de Samir ao Legislativo, no final de março. O PL identificou que era necessário um vereador com capacidade de aglutinação e decidiu exonerar Japonês do secretariado de Flávia para que ele cuidasse pessoalmente das tratativas no plenário.
"Conseguimos consolidar uma base que tem aprovado projetos importantes. A prefeita está mandando uma reforma e, com certeza, vamos aprovar isso lá", prospectou Samir Japonês.
Conforme Samir, o mal-estar que havia entre Flávia e os vereadores foi desfeito a partir do momento que a prefeita passou a flexibilizar as negociações, atendendo parte das demandas dos parlamentares.
"Os vereadores estão mais confortáveis pois estamos dando atenção aos vereadores em suas demandas", acentuou Japonês.
MOMENTO ECONÔMICO DELICADO
Além de melhorar os salários, a reforma administrativa vai ao encontro do momento econômico do município. Ao HNT TV, Samir detalhou uma reunião que a prefeita fez com os vereadores da base para um balanço dos primeiros cinco meses da gestão. Segundo o líder do governo, há um déficit nas contas e uma dívida de R$ 400 milhões somente com a Energisa.
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