O presidente do Partido Liberal em Mato Grosso, Ananias Filho (PL), reforçou que o vereador Chico 2000 possui carta de anuência para deixar o partido desde fevereiro, mas ainda não o fez. O parlamentar retorna à Câmara de Cuiabá depois de ser alvo de investigação por suposta corrupção no Legislativo à época em que presidia a Casa. Antes mesmo de ter seu nome veículado ao escândalo, Chico encontrava dificuldades para se encaixar no PL, partido que abriga grande parte da extrema-direita no Brasil, o que motivou sua liberação.
“O Chico, desde fevereiro, ele tem a carta de anúncio de liberdade para o partido. Não depende do presidente”, isentou Ananias em coletiva de imprensa na terça-feira (2).
Chico já havia manifestado descontentamento com a falta de espaço no partido inúmeras vezes, mas o clima de insatisfação piorou depois que ele foi preterido pelos colegas na pré-campanha para a prefeitura de Cuiabá. À época, Chico expressou seu desejo de ser prefeito de Cuiabá. Contudo, o Partido Liberal optou por apoiar a candidatura de Abilio Brunini, que acabou por vencer o pleito.
Chico acabou de receber liberação para retornar à Câmara Municipal de Cuiabá depois de ficar quatro meses afastado do cargo. Ele deixou a função temporariamente em 29 de abril de 2025 pela juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), no âmbito da Operação Perfídia.
Ação investiga um suposto esquema de corrupção ocorrido em 2023 envolvendo recebimento de propina de R$ 250 mil da empresa HB20 Construções, responsáveis pelas obras do Contorno Leste em Cuiabá.
Ele e o também vereador Sargento Joelson teriam recebido pagamentos para aprovar um projeto de lei que permitiria a prefeitura renegociar dívidas da empresa e fazendo com que, assim, ela conseguisse as certidões negativas necessárias para liberação de recursos.
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