O senador Jayme Campos disse ao HNT que o 'desembarque' da federação União Progressista do governo Lula (PT) foi um 'ato de coerência'. O grupo, composto por União Brasil e PP, determinou que seus filiados renunciem a cargos no staff petista. Para Jayme, cumprir a prerrogativa é um "dever ético". No entanto, o senador ressaltou sua independência no Congresso e pontuou que não aceitará interferências do partido em suas decisões no plenário.
A debandada do governo Lula foi anunciado nesta terça-feira (2) na Câmara dos deputados pelos presidentes do União Brasil, Antônio Rueda, e do PP, o senador Ciro Nogueira (PI).
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"Foi um ato de coerência, que revela a independência partidária. Entregar os cargos é um dever de ética", avaliou Jayme Campos à reportagem.
A federação corresponde a 100 parlamentares no Congresso Nacional. As expectativas estão sobre dois em particular: os deputados federais e ministros do Turismo, Celso Sabino (União-PA), e do Esporte, André Fufuca (PP-MA). Ambos ainda não se pronunciaram, informando se seguirão a recomendação partidária.
Embora entenda como um movimento natural diante do afastamento dos partidos da base de Lula, Jayme sinalizou que não cederá a pressões, estando "blindado" no Senado a interferências da federação.
"Sempre votei com independência. Nunca houve intervenção partidária na minha atuação parlamentar. O partido é democrático", concluiu Jayme.
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