O secretário Municipal de Governo de Cuiabá, Ananias Filho (PL), admitiu que o prefeito Abilio Brunini (PL) promoverá demissões ao unificar a Educação, Cultura e Esportes em uma 'supersecretaria'. Ananias explicou que as exonerações são uma das etapas da gestão compartilhada para ecnomizar até R$ 12 milhões por ano.
A junção das pastas tem gerado ruídos no alto escalão, uma vez que o secretário de Educação, Amauri Monge, ficará à frente das decisões, deixando os titulares da Cultura, Johnny Everson, e de de Esportes, Jefferson Neves (União Brasil), em segundo plano. As mudanças assombram agora os comissionados que estão arriscados a perder os empregos.
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A criação da 'supersecretaria' foi aprovada pela Câmara, nesta terça-feira (2), por meio da mensagem nº 96/2025 enviada por Abilio. Ananias justificou que a matéria foi discutida em regime de urgência pois é começo de setembro e as alterações cobriam o mês de setembro.
"Estamos no início do mês e precisamos que o mês todo tenha a gestão unificada. A equipe será do tamanho compatível e terá o gasto compatível. Estamos prevendo uma economia de R$ 12 milhões anuais", falou o secretário de governo à imprensa após a votação na Câmara.
A unificação de secretarias segue o estilo de governo da extrema-direita. Durante seu mandato, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reduziu o número de ministérios. Jair recebeu a gestão das mãos de Michel Temer (MDB) com 29 ministérios e reduziu para 22 pastas. Outra característica é priorizar a nomeração de militares. Abilio segue a 'cartilha' à risca.
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