O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) disse que o o Bonde Urbano Digital (BUD) poderá rodar em horários alternados com o BRT (Ônibus de Trânsito de Rápido) conforme a demanda de passageiros. Em períodos de pico, o modal com capacidade para atender um volume maior de pessoas estaria nas ruas; e nos horários com fluxo menor de usuários, seriam colocados nas ruas os veículos menores. Lúdio reiterou as explicações do secretário de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT), Marcelo Oliveira, em audiência pública na Assembleia Legislativa sobre as pistas do BRT serem aptadas a instalação dos imãs que fazem o BUD funcionar, sem a necessidade de grandes intervenções no projeto que em fase de conclusão na Avenida do CPA, em Cuiabá.
"O próprio secretário disse que rodando pneu, a pista pode servir para o BRT, aos ônibus normais que estão em circulação e outro tipo de veículo que é o Bonde Urbano Digital", falou Lúdio Cabral à Rádio Capital nesta terça-feira (21).
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A audiência pública para com o secretário de Infraestrutura foi realizada nesta segunda. Na ocasião, ele detalhou que o governo estuda a viabilidade do BUD e reiterou que, caso o bonde seja aprovado, o BRT não será suspenso.
Lúdio Cabral ressaltou que neste momento o foco deve ser a entrega do BRT, acelerando as obras de pavimentação e sinalização. "Tem todo um trabalho de tecnologia que precisa para a sinalização. Concluído isso, o tipo de veículo que vai transitar pode ser variado dependendo do horário do trânsito. Nos horários de pico, você usa um veículo com capacidade maior. Nos horários em que há circulação menor, você usa veículos menores", disse.
TARIFA ZERO
O deputado também defendeu o início das discussões sobre o valor da tarifa do BRT. Lúdio é favorável a tarifa social no valor de R$ 1,00 ou da gratuidade. Ele destacou que a tarifa social é um debate que está acontecendo nacionalmente e o transporte gratuito está em teste em alguns estados. Para custear a tarifa, ele sugeriu a criação de um fundo que receberia o transporte pago por empresários aos trabalhadores.
"Os números de Cuiabá mostram que 70% da tarifa é paga pela Prefeitura. O custo adicional seria pago com o vale tranposrte que as empresas são responsáveis. Você modifica a legislação federal e cria um fundo, assim você consegue suprir a diferença para assegurar a tarifa gratuita nas cidades", concluiu Lúdio.
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