O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), recebeu ligações do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que mencionou o superendividamento que será deixado pela gestão Emanuel Pinheiro (MDB) e deixou o caminho livre para o envio de recursos ao município. Lira também deixará o gabinete da presidência à disposição para auxiliar na transição de Abilio à Prefeitura, além da transmissão do mandato de deputado federal ao suplente Rodrigo da Zaeli (PL). Até receber a faixa de prefeito, em 1º de janeiro de 2025, Abilio afirmou que se dividirá entre Brasília e as tratativas da transição.
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"Ontem o presidente da Câmara me ligou, o Arthur Lira, falando que poderíamos contar com ele pois sabe que Cuiabá que está passando por dificuldade e o que a Câmara puder ajudar a mediar para ter recursos ao município e conseguirem ir de frente. Falei obrigado, presidente. ele não precisava, mas me ligou", comentou à Rádio Centro América nesta segunda-feira (28).
O "capitão" também o contatou. Bolsonaro escolheu Abilio como pré-candidato a prefeito à época que o presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000 (PL), pleiteava ser o cabeça-de-chapa. Bolsonaro enviou seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) para apoiar o afilhado político. Ele mesmo esteve pessoalmente na cidade para impulsionar o pedido por votos, sendo a última visita na reta final do segundo turno. O ex-presidente o tranquilizou, reforçando o PL dará a ele todo o suporte durante o processo de transição.
Abilio contou que pelo volume de mensagens que tem recebido o WhatsApp travou e não conseguir atender Bolsonaro. Mas ele acabou ligando para um outro aparelho de pessoa próxima a Brunini.
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"Não consigo usar o meu WhatsApp até agora pois ele está travado. As mensagens não param de chegar, as ligações não param de acontecer. Ele está travado", disse. "Inclusive, fui conseguir falar com o Boslonaro pois ele ligou no celular de outra pessoa que me repassou", expôs.
Além de Arthur Lira e Jair Bolsonaro, o governador Mauro Mendes (União Brasil) e o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) também entraram em contato. Com a derrota do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), ambos o apoiaram no segundo turno. Brunini destacou que conta não só com a estrutura do governo de MT, mas com a troca de experiências com Mendes que foi prefeito de Cuiabá.
"O governador me ligou, o vice-governador e, com certeza, já falo publicamente que preciso da ajuda do goverrno do Estado, preciso da ajuda do Mauro Mendes. Estou chegando agora no poder Executivo. Se tem um cara que foi prefeito e tem uma experincia sobre isso é ele. Hoje é governador de Mato Grosso e lida com outras situações, outros problemas. Tenho que aprender o que ele fez e deu certo. O que deu errado a gente ignora e buscar corrigir", apontou Abilio.
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