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Política Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2013, 12:08 - A | A

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Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2013, 12h:08 - A | A

OPERAÇÃO APRENDIZ

Advogado José Rosa diz que tese da defesa de vereador 'contradiz atos, fatos e provas'

Profissionais duelam entre si sobre falsificação de documento de terreno, uma das questões centrais pela qual o Gaeco investiga João Emanuel

PAULO COELHO







A afirmação do advogado de defesa do vereador João Emanuel (PSD), Eduardo Mahon, de que foi o filho da empresária Ruth Dutra que fraudou os documentos dos terrenos da própria mãe para vendê-los ao agiota Caio de Freitas, “contradiz todos os atos, fatos e provas do processo”.


É como avalia o advogado José Rosa, amigo de Ruth e idealizador da gravação de um vídeo de forma escondida, feita pela empresária, na qual João Emanuel tenta comprar dela, por R$ 500 mil, os terrenos (dois lotes).
O vídeo é uma das provas que o Ministério Público tem contra João Emanuel na investigação de fraude em licitação e falsificação de documento para adquirir terreno.


Zé Rosa lembra que os lotes são de Pablo Norberto Dutra, filho de Ruth, mas que são de usufruto da mãe e assegura que Pablo “não assinou nenhuma escritura para ninguém, quem assinou foi um procurador”.

Mayke Toscano/HiperNotícias

Advogado José Rosa afirma que filho de empresária, Pablo Dutra, não assinou escritura para nenhuma pessoa

Rosa, apesar de não ser o advogado de defesa de Ruth e Pablo nesse processo (quem está no caso é João Batista Beneti), argumenta que por ser amigo da família e estar por dentro dos detalhes do processo, não poderia se calar diante da afirmação do advogado Eduardo Mahon, que apontou Pablo como o grande vilão da história.

ORIGEM DA POLÊMICA

Em entrevista ao HiperNotícias, Zé Rosa disse que a história toda começou em abril ou maio deste ano, quando Evandro Stábile, assessor do vereador, era sócio de Pablo Dutra numa gráfica e, na ocasião, falou de um interesse de João Emanuel em fazer negócio (serviços gráficos) com eles, com vistas ao pleito eleitoral de 2014.

“O Evandro disse que tinha falado com o João Emanuel e que ele (o vereador) queria passar um dinheiro para eles na gráfica, para fazer material pra campanha do ano que vem, mas que para passar esse dinheiro, tinha que ter uma garantia real”, expôs Rosa, acrescentando que foi aí, então que Pablo lembrou ter os dois lotes.

Evandro, ainda conforme o advogado, pediu a certidão dos imóveis a Pablo para levá-la até João Emanuel para saber se aquele documento servia como garantia, sendo que desde então não havia mais falado sobre o assunto, até que o caso volta à tona, com o agiota Caio de Freitas batendo à porta de Pablo, querendo se apossar dos terrenos.  Não teria demorado muito para Evandro e Pablo desfazerem a sociedade.

“No dia 5 de outubro, o Caio apareceu lá no escritório do Pablo para exigir a saída do terreno dizendo que o terreno era dele, que o João teria dado terreno pra ele, em pagamento do empréstimo que ele teria feito para o João Emanuel”, emendou Zé Rosa. Ele ainda questiona: “Já que ele (Caio) comprou o terreno do Pablo, onde é que está o dinheiro desse pagamento, então?”

Marcos Lopes/HiperNotícias

Advogado Eduardo Mahon afirma que foi Pablo quem falsificou a assinatura da mãe para poder transferir terrenos

Outro questionamento da defesa de Ruth e Pablo e, talvez, mais eloquente é quanto ao fato de João Emanuel ter procurado a empresária para comprar os terrenos que já teriam sido vendidos por Pablo a Caio de Freitas.

É que, como o advogado Eduardo Mahon sustenta que foi Pablo quem falsificou a assinatura da mãe para viabilizar a transferência dos terrenos a Caio, não teria sentido, conforme análise de Zé Rosa, o vereador tentar comprar algo que teria sido fraudado.

“Então por quê ele (João Emanuel) vai procurar o Pablo, pra dizer que o Pablo falsificou o documento da própria mãe, segundo o advogado dele, e oferece 500 mil reais para a mãe dele, para pagar um terreno que ele, Pablo, falsificou? Deixasse ele se ferrar , uai”, questiona José Rosa.

Ele acrescenta que o agiota emprestou o dinheiro para o João Emanuel, mas para isso, pegaria como garantia os terrenos “e ele deu o terreno em garantia, transferiu o terreno para o agiota em garantia do empréstimo do dinheiro que o Caio passou para ele”.


DOCUMENTO FALSIFICADO

Caio de Freitas e “seus seguranças”, ao procurarem por Pablo para receber os terrenos que “comprou”, não sabia quem era o rapaz que lhe “vendeu” os lotes, conforme alega Zé Rosa.


“Eles chegaram lá perguntando quem é Pablo. Ou seja, o cara compra o terreno do menino e nunca viu o menino antes?”, ironizou.

Quanto à afirmação de Mahon de que foi Pablo quem traiu a mãe, ao falsificar os documentos, Zé Rosa rebateu apontando que não teria cabimento um filho, que tem os documentos da mãe, optar por falsificar a identidade dela.

“Quem fez a falsificação, fez sem alguns dados indispensáveis. Ou seja, na falsificação não tinha a data de nascimento da mãe do Pablo. Agora eu pergunto: se foi o menino que fez a falsificação, porque ele não colocou a data em que a mãe nasceu?”, questionou também, apontando que no documento falsificado também não constava os nomes dos pais de Ruth.

“Então quem fez a falsificação não sabia desses dados, apenas sabia dos dados que constam no registro. Ou seja , lá constam apenas o RG, o CPF. Só isso, não tem data de nascimento, nem nome do pai , nome da mãe, não tem nada”, observou José Rosa.

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Manoel da Nobréga 06/12/2013

SEI NÃO, COM ESSE CABELINHO A LÁ PEGA RAPAZ, COM ESSE NARIZINHO DE PLASTICA A LÁ CHEIRA-PUM O SENHOR JOSÉ ANTONIO ROSA,CONHECIDISSIMO NA BARA DO GARÇAS, SE DEU MAU, MUITO MAU.

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