O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), minimizou o uso de bandeiras dos Estados Unidos nas manifestações do Dia da Indepêndencia do Brasil, no último domingo, 7 de setembro. À imprensa, o prefeito atribuiu a presença das bandeiras norte-americanas não a um ato de anti-patriotismo, mas sim a uma esperança de que o país está ajudando o Brasil a "reconstruir a democracia". Abilio também comparou as manifestações da direita ao Grito dos Excluídos, ato ligado à esquerda, em que, segundo ele, quase não se viam bandeiras que não fossem vermelhas.
"Na manifestação que a esquerda fez tinha bandeira do Hamas, da Palestina, tinha bandeira de outros países também. Quando é de terrorista pode? Agora quando é a bandeira dos Estados Unidos estão chateados? Conversa fiada. O cara fez uma manifestação aos Estados Unidos porque tem esperança de que eles estão ajudando o país a reconstruir a democracia, o livre Estado Democrático de Direito. Cada um ergue a bandeira que quiser", disparou Abilio nesta terça-feira (9).
Abilio também questionou os critérios para tornar aceitável a presença de uma bandeira de outro país nas manifestações. Ele questionou, por exemplo, a falta de menções às bandeiras de Israel que também foram levantadas pela direita.
"Tinha bandeira de Israel também, a de Israel pode por que não está aplicando a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes? Qual é o critério? Quero dizer bem claro, cada um tem a liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal. Você tem a liberdade de levantar a bandeira que você quiser. É claro que você deve respeitar nossa pátria, deve respeitar nossa bandeira nacional e tinha muita bandeira do Brasil, mas na manifestação da esquerda o que mais se via era a bandeira do PT, do Hamas, da Palestina. Na nossa manifestação predominantemente era verde e amarelo, uma bandeira ou outra era dos Estados Unidos, na da esquerda a cor predominante era o vermelho", finalizou o prefeito.
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