A Polícia Judiciária Civil confirma que três adolescentes foram ouvidos na tarde desta quinta-feira (17.10) na Delegacia Especializada do Adolescente de Várzea Grande (DEA-VG), por participação em grupo de WhatsApp que teria a finalidade de praticar um atentado contra a Escola Estadual Salim Nadaf, no bairro Cristo Rei, no município.
O boletim de ocorrência foi registrado pela coordenadoria da escola na 2ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, na manhã desta quinta-feira, após uma denúncia anônima.
Com base nas informações, os menores de idade supostamente envolvidos compareceram à DEA, acompanhados dos pais, para prestarem esclarecimentos.
Se comprovada qualquer situação ilícita, os adolescentes poderão responder pelos atos infracionais de incitação e apologia ao crime.
A Polícia Civil comunica que todas as informações que chegam ao conhecimento da Instituição referente a ameaças de ataques em escola são devidamente sendo checadas, com atenção especial para os casos.
Detalhes sobre as ocorrências não serão repassados, para que não estimulem ou encorajem outros na mesma prática de compartilhamento de mensagens.
ONDA DE VIOLÊNCIA
Em Mato Grosso, ao menos quatro escolas foram alvos de ameaças só neste ano. A Escola Estadual Jaime Veríssimo de Campos Júnior registrou um boletim de ocorrência após receber ameaça que a unidade escolar, localizada no bairro Jardim Imperial, em Várzea Grande, seria invadida por pessoas e que sofreria um ataque semelhante ao da cidade de Suzano (SP), que em março deste ano foi alvo dois ex-alunos, encapuzados, que mataram ao menos 10 pessoas e cometeram suicídio em seguida, dentro de escola Professor Raul Brasil,
Da mesma forma na Escola Estadual Historiador Rubens de Mendonça, na Cohab São Gonçalo em Cuiabá e na Escola Estadual União e Força, em Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá), onde foi denunciada a existência de grupos criados no Estado com ameaças de ataques em escolas.
Caso semelhante ocorreu na cidade de Porto Esperidião (322 Km de Cuiabá). Um jovem de 18 anos, de uma escola na Vila Cardoso, comunidade rural, teria feito um comentário sobre as mortes ocorridas em São Paulo.
Em Cáceres (225 km ao Oeste), 14 estudantes foram ouvidos pela Polícia Civil, sobre mensagens compartilhadas em um grupo na rede social Telegram, de suposto atentado na Escola Estadual União e Força.
Assim como os assassinos de Suzano, os envolvidos nos grupos em Mato Grosso também não têm histórico de infrações penais ou mesmo ocorrências no âmbito escolar.
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