A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (24) o proprietário de uma academia identificado como Luiz Fernando Kormann, de 32 anos, suspeito de atuar na venda de drogas sintéticas como ecstasy, MDMA, LSD, conhecidos popularmente como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como “loló”, lança-perfume ou clorofórmio em Cuiabá.
Além dele, Luiz Felipe Campos de Amorim Leite, de 29 anos, Everton Luis Botelho de Miranda, 36 anos, e Marcelo Henrique Tenuta, de 32 anos, também foram presos.
As investigações que culminaram na operação iniciaram em dezembro de 2021, com informações de traficância que levaram a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) a prender um dos investigados em flagrante, na posse de cocaína, arma de fogo, munições, bloqueadores de sinais e outros materiais.
Com a prisão do suspeito, as investigações se aprofundaram e um novo inquérito policial foi instaurado para apurar crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Nas diligências e análises realizadas pela equipe de policiais da DRE, foi possível identificar, até então, mais sete supostos traficantes relacionados a drogas sintéticas, todos com algum vínculo com o primeiro investigado.
Ainda durante as investigações, foram tratativas que os investigados mantinham, negociando compra e venda de drogas sintéticas. Os investigados foram acompanhados, sendo realizadas análises de suas interações sociais, culminando com a confecção de relatório policial que subsidiou a representação pelas ordens judiciais.
Os alvos presos temporariamente na operação serão interrogados nos autos do inquérito policial, e também será analisado todo o material apreendido durante o cumprimento dos mandados.
As prisões temporárias têm prazo de 30 dias, podendo ser prorrogadas por igual período ou convertidas em preventiva com base na continuidade das investigações.
NOME
Doce Amargo: A palavra “Doce” faz referência à forma como as drogas são conhecidas por este mercado consumidor. Já o termo “Amargo” faz alusão à situação dos envolvidos se veem atingidos pela repressão estatal diante de crime repudiado pela sociedade.
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