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Polícia Sexta-feira, 15 de Agosto de 2025, 13:03 - A | A

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Sexta-feira, 15 de Agosto de 2025, 13h:03 - A | A

MENINA MORREU

Laboratório alvo da polícia falsificou até exames de criança em home care

Operação Contraprova revelou que a Bioseg descartava amostras sem análise e emitia laudos falsos; caso envolve vítima que morreu meses depois de um acidente de carro

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

A rede de laboratórios Bioseg, alvo da Operação Contraprova da Polícia Civil deflagrada nesta sexta-feira (15), falsificou laudos até de uma criança de cinco anos que sofreu um acidente de carro e precisou fazer tratamento na modalidade home care. A vítima faleceu em dezembro de 2024.

A empresa é investigada por falsificar exames. O material biológico era recolhido, mas não era analisado e posteriormente, era descartado. Igor Felipe Gardes Ferraz, um dos sócios da Bioseg e biomédico, segundo a polícia, era o responsável técnico e emitia os laudos fraudulentos.

De acordo com as investigações, mesmo se a pessoa possuía alguma doença ou qualquer alteração, os resultados apareciam dentro da normalidade, já que as amostras sequer passavam por avaliação.

Em coletiva de imprensa, o delegado Rogério Ferreira explicou que a menina se acidentou no interior de Mato Grosso e precisou ser internada em Cuiabá. Depois, passou por um período em tratamento home care. Contudo, todos os exames que ela fez foram falsificados pela empresa.

“Essa criança veio a óbito em dezembro de 2024. Não há uma correlação entre o fato dos laudos terem sido falsificados e do falecimento. O estado dela era grave, mas isso não deixa de dar uma gravidade à conduta dos sócios da empresa”, disse Ferreira.

LEIA MAIS: Polícia encontra anotações de R$ 100 milhões e nome de vereadores com laboratório alvo de operação

INVESTIGAÇÕES

As investigações começaram em abril deste ano, após denúncia recebida pela Vigilância Sanitária Municipal de Cuiabá de que um dos sócios e responsável técnico pelo laboratório estaria falsificando os resultados de exames. Na ocasião, a unidade foi interditada, e o investigado chegou a ser preso em flagrante delito.

O laboratório recebia e coletava amostras de material biológico, incluindo secreção de pacientes de home care, realizando ainda exames de covid-19, toxicológico e de doenças como sífilis, HIV e hepatites.

Os laboratórios possuíam unidades nos municípios de Cuiabá, Sinop e Sorriso. Porém, no decorrer das investigações, foi apontado que o laboratório não realizava os exames internamente nem enviava os materiais biológicos para outros laboratórios, como afirmavam os sócios.

Durante o cumprimento dos mandados de buscas foram apreendidos armas, munições e diversos documentos. Além de anotações com valores milionários e nomes de vereadores de Cuiabá.

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