O corpo da advogada Viviane Fidélis, de 30 anos de idade, apresentava hematomas na cabeça e nos braços, segundo familiares. Os ferimentos estão entre os argumentos usados pela família para questionar a versão inicial apontada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que a morte se trata de suicídio. Os apontamentos motivaram a interferência do Ministério Público (MPMT) no caso. A promotoria requereu uma segunda necropsia que foi realizada na última semana por três legistas.
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Além dos hematomas, a família da advogada ressalta, na contraposição ao suposto suicídio, o fato de serem impedidos de reconhecer o corpo no Instituto Médico Legal (IML). Segundo eles, o acesso ao corpo foi autorizado somente no velório.
O HNT entrou em contato com o IML. O órgão esclareceu que o reconhecimento não é autorizado antes que o corpo esteja preparado. A medida tem como objetivo evitar o impacto visual, pois há outros meios de confirmar a identidade e que, no caso de Viviane, foi utilizada a papiloscopia.
Os questionamentos da família ganharam força após a interferência do MP no caso, promovendo uma reviravolta nas investigações. O órgão ingressou com pedido de novas diligências, entre elas, uma segunda necropsia. O IML destacou três legistas para o procedimento. Geralmente, apenas um perito executa a necropsia. Um assistente da família também acompanhou.
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RELEMBRE O CASO
O corpo de Viviane Fidélis foi encontrado no apartamento da advogada em 17 de setembro deste ano. Um vizinha de porta de Viviane que a localizou após ser acionada por Raphael. O ex-namorado chegou ao prédio após tentar falar com Viviane e não conseguir. Por estar impedido de entrar, ele passou a senha da porta para a vizinha que foi a primeira a ter acesso ao local da morte.
A DHPP trata a ocorrência como suicídio por enforcamento.
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