Um estudante de Medicina, identificado como R.P.C., 24 anos, registrou um boletim de ocorrência acusando dois tenentes da Polícia Militar de agressão. O fato teria acontecido na madrugada de domingo (26) após o universitário, que é filho de um coronel da reserva remunerada, bater no carro de um dos supostos agressores.
R.P.C. relatou que o acidente ocorreu na Rua Osvaldo da Silva Correia, no bairro Despraiado, na Capital. O estudante explicou que seguia pela via quando bateu no carro de um dos tenentes.
Após a colisão, o universitário disse que desceu do carro e disse ao oficial que iria arcar com as despesas da batida e que até deixaria a sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com o militar.
O universitário contou que na sequência o suposto agressor disse que era tenente, mas em nenhum momento apresentou algum documento que o identificasse.
Na sequência, o tenente tirou fotos do carro e anotou a placa do veículo do universitário. Logo depois, a vítima disse que iria embora e, segundo o estudante, o militar desferiu um murro no seu rosto. Devido à agressão, o filho do coronel caiu. Na sequência, o policial teria dado outros socos e chutes no denunciante.
Após as agressões, a esposa do tenente ligou para outro homem que chegou dizendo que era policial, mas que também não apresentou nenhum momento que o identificasse.
Ele também teria agredido o universitário e ainda apontado uma arma. Os oficiais da Polícia Militar ainda teriam danificado o celular da vítima e o impedido de fazer gravações.
O universitário disse ainda que chegou a falar que era filho de militar e que não precisava ser agredido. Entretanto, os tenentes teriam xingado o universitário e ainda dito que ele era um “bosta”.
Embora os dois suspeitos não tenham sido qualificados como oficiais da PM no boletim de ocorrência, a reportagem chegou suas identidades no Portal Transparência, sendo que um é 1º tenente e o outro 2º tenente da ativa
Diante dos fatos, uma viatura da Polícia Militar foi ao local e liberou as partes.
Após os fatos, o universitário foi à Central de Flagrantes para registrar a denúncia contra os militares.
O caso será investigado pela Polícia Civil.
Outro lado
O HiperNotícias não conseguiu contato com os oficiais. O espaço segue aberto.
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